Japão revela ter vigiado grupo de porta-aviões da China que passou junto de territórios japoneses


O Ministério da Defesa do Japão disse na segunda-feira (2) que nas últimas duas semanas destacou caças e navios de guerra para vigiar o porta-aviões Liaoning e um grupo de cinco navios de guerra, incluindo destróieres de mísseis, da China, que realizavam operações no oceano Pacífico.
A agência britânica Reuters citou o ministério como dizendo que o grupo liderado por porta-aviões chinês navegou em 16 de dezembro entre a ilha de Okinawa principal e a ilha Miyakojima, do mar da China Oriental ao Pacífico Ocidental.
Durante a missão houve 300 decolagens e aterrissagens de aeronaves e helicópteros de asa fixa, antes de o grupo naval ter regressado pelo mesmo caminho.
O Japão também informou ter detectado voos de um drone WZ-7 chinês próximo a Miyakojima no domingo (1º) e na segunda-feira (2), a primeira vez que avistou o drone na área.
Não foram registradas incursões nas águas ou céus territoriais do Japão.
Militares da Força Aérea de Autodefesa do Japão na Base Aérea de Iruma, em Sayama, a noroeste de Tóquio, 28 de novembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2022

O Japão tem assumido uma posição militar cada vez mais assertiva. Nos últimos anos o Ministério da Defesa do país asiático começou a publicar relatórios focados inteiramente na China, e o governo japonês anunciou recentemente um grande aumento nos gastos militares, com o objetivo de atingir uma proporção de 2% do PIB. Isso tornaria o Japão o terceiro maior gastador na área da defesa a nível mundial, só atrás dos EUA e da China.

Fonte: sputniknewsbrasil

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