A revista destaca que o Japão é o principal aliado asiático dos Estados Unidos, com um forte poder de dissuasão naval e contrapeso à China.
No entanto, opina a publicação, o Japão tem uma reputação de paraíso da espionagem e o governo japonês não consegue proteger os segredos militares.
“Essa distinção decorre da ausência de uma lei de contraespionagem rigorosa, enquanto as agências de aplicação da lei existentes relutam em impor controles e vigilância rigorosos”, ressalta o artigo.
Por consequência, continua a publicação, no caso de um conflito entre os EUA e a China sobre Taiwan, o Japão se tornaria uma vulnerabilidade na capacidade de defesa dos norte-americanos.
Observa-se que a vulnerabilidade da inteligência no país não é apenas um problema japonês, mas também um problema da aliança americano-japonesa que prejudica a segurança dos Estados Unidos.
“Isso é ainda mais agravado pelo fato de que há pouco treinamento em contrainteligência e segurança nas instituições públicas e corporações privadas japonesas que lidam com segredos de Estado”, acrescenta o artigo.
Assim, finaliza a publicação, as leis antiespionagem japonesas existentes são impotentes e cúmplices na facilitação de um ambiente frouxo para que elementos subversivos operem livremente.
Fonte: sputniknewsbrasil