Nesta sexta-feira, o jornal japonês Yomiuri relatou sobre o acordo de mísseis de cruzeiro, citando fontes não identificadas, que disseram que Washington “em termos gerais aprovou a iniciativa” e agora está “fazendo ajustes finais” no acordo.
Tóquio está agora revisando sua Estratégia de Segurança Nacional para colocar um foco maior nas “capacidades de contra-ataque para destruir bases de lançamento de mísseis inimigos com o propósito de autodefesa”, aponta o jornal, acrescentando que o Tomahawk poderia servir ao propósito.
Embora o modelo exato da arma não tenha sido especificado, algumas variantes têm um alcance operacional de mais de 1.600 km, segundo o desenvolvedor do míssil Raytheon, fazendo com que consigam alcançar algumas áreas da China e Coreia do Norte.
Fontes do governo japonês disseram acreditar que os lançadores de mísseis em alguns navios de guerra poderiam ser modificados para implantar os Tomahawk, que são projetados para ser disparados de navios.
Entretanto, militares sul-coreanos confirmaram à mídia local que a Coreia do Norte disparou ao menos dois mísseis balísticos “não especificados” nesta sexta-feira (28) em direção ao mar do Japão.
O disparo ocorreu dias depois de outro míssil balístico ter sido lançado, duas semanas antes. A Coreia do Norte realizou nove testes de lançamentos de mísseis desde 25 de setembro deste ano, e mais de 25 desde o início de 2022.