“Em função do que o Rubens [Oliveira Costa] e o Milton [Salvador de Almeida Junior] falaram [respectivamente economista e técnico em contabilidade, acusados de envolvimento no esquema], o que eles disseram é que só emitiam a nota por ordem do Antunes, do Careca. Eu perguntei sobre os comprovantes e eles diziam que não tinham, [que] quem comandava era o Antunes, o Careca”, pontuou o senador.
“O fato de ter o comprovante simplesmente não quer dizer que prestou o serviço. Pode ter sido emitido o documento sem o acordo lá do aposentado. É o que deve acontecer”, disparou.
“A alegação que a gente tem dos aposentados [é] que eles nem sabiam que tinha desconto, muito menos prestação de serviço. […] Difícil, porque, se os aposentados nem sabiam que havia desconto, como é que eles recebiam o serviço? Então acho que não foram atendidos”, avaliou.
“Tem instituições, por exemplo, […] que não tinham nenhum filiado, não tinham nenhum associado em 2019, 2021, e em 2023 aparecem com 350 mil associados cobrando essas taxas todas.”
“De fato foram bilhões, não chegou nem a milhão. Bilhões de reais que foram arrecadados dessas associações sem autorização e repassados para essas empresas, que, pelo dito aqui, têm os comprovantes.”
“Hoje você produz muito documento, então, por exemplo, ele diz que toda nota fiscal emitida, e foram milhões e milhões emitidas, que ele tem os comprovantes do atendimento. Então tem que checar se esses comprovantes de fato comprovam”, reforçou.
“Isso é uma narrativa do PT. Na prática, os peritos levaram ao presidente a questão do seguro-defeso e dos aposentados orais. Não se falou em desconto assistencial.”
Fonte: sputniknewsbrasil