O diplomata russo observou com pesar que os mecanismos principais de diálogo entre ambos os países estão congelados, as restrições de sanções estão aumentadas e a Itália está fornecendo ao regime de Kiev todas as novas armas possíveis. Ele citou dados oficiais italianos para apoiar sua alegação.
“No âmbito do cinco pacote de auxílio militar, Kiev recebeu armas e equipamentos militares no valor de 1 bilhão de euros [R$ 5,58 bilhões]. Está preparando o sexto pacote, incluindo a transmissão de modernos e bastante custosos sistemas de defesa antiaérea e sistemas de mísseis antiaéreos. A nomenclatura de fornecimento é confidencial.”
“Segundo a imprensa, membros das Forças Armadas da Ucrânia são treinados em território italiano – embora o Ministério da Defesa negue. Ao fazê-lo, a Itália, talvez contra a sua vontade, é envolvida no confronto militar, tornando-se parte do conflito. Muitas declarações e ações das autoridades, formadas pelo principal fundo de propaganda da mídia contra a Rússia, estão realmente crescendo de ofensivas a diretamente hostis”, sublinhou Razov.
Segundo Razov, este método não é apoiado pela maioria dos cidadãos italianos. “Sublinho que a recaída das relações não é nossa escolha. As nossas declarações de resposta e ações [são] só reação necessária. Como a heroína de uma das peças de Aleksandr Nikolaevich Ostrovsky costumava dizer: ‘Quem se sente bem em tolerar?'”
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da Aliança Atlântica “brincam com o fogo” ao fornecerem armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.
Fonte: sputniknewsbrasil