“Isso tudo faz parte de um extremismo fora de norma que quer judaizar, integralmente, Jerusalém. Acontece que Jerusalém não é apenas judaica, nem muçulmana e nem cristã, ela é a metrópole do monoteísmo e deve ser preservada. Essa é a defesa que fazemos, é uma terra de palestinos e de todos aqueles que professam o monoteísmo”, diz Rabah.
Civis são vítimas das consequências mais cruéis da guerra
Raiz do conflito está no acordo não cumprido de criação do Estado palestino
“Temos que voltar ao contexto do final da Segunda Guerra Mundial, para reconhecer que houve uma decisão da ONU que defendia a criação de dois Estados, um Estado de Israel e um Estado palestino. Acontece que, ao longo desse período, e são quase 80 anos, o Estado de Israel foi fundado já em 1948, mas o Estado palestino nunca foi viabilizado”, explica o professor.
“Israel permaneceu durante um longo tempo com suas tropas estacionadas no sul do Líbano, e só se retirou de lá no início dos anos 2000. E o Irã, um ator sempre considerado, desde a revolução xiita de 1979, passa a ter Israel como alvo inimigo direto. Existe essa confrontação muito explícita entre Israel e Irã, e autoridades do Irã já chegaram dizer que fariam os esforços necessários para varrer do mapa o Estado de Israel.”
Fonte: sputniknewsbrasil