Na sua publicação, Hersh se mostra cético sobre a prontidão das forças terrestres israelenses, que, depois de anos de funções de “proteção” na Cisjordânia, enfrentam pesados combates no denso aglomerado urbano de dois milhões de pessoas em Gaza.
“Quanto a um ataque terrestre, um informante me disse que há uma alternativa brutal em consideração, que poderia ser descrita como ‘abordagem de Leningrado’, referindo-se às tentativas dos alemães de matar de fome a cidade, agora conhecida como São Petersburgo, durante a Segunda Guerra Mundial.”
Assim, citando sua fonte, o autor considera que os militares israelenses continuarão a isolar a cidade de Gaza em termos de eletricidade, alimentos e outras necessidades básicas.
Ele também afirma que o movimento governante Hamas em Gaza tem suprimentos de água potável tratada por dois a três dias e já enfrenta escassez de alimentos.
“Em algum momento, Israel poderia acordar a liberação de alguns prisioneiros – mulheres e crianças – em troca de comida e água”, diz o artigo.
Enfatizando, Hersh observou que os países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, tendo reconhecido o direito de autodefesa de Israel, pediram que ele cumprisse as “regras da guerra”.
Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
Fonte: sputniknewsbrasil