A manifestação ocorreu em frente ao complexo de prédios do governo, onde fica o quartel-general do Ministério da Defesa. Equipes médicas e forças policiais seguem no local para o bloqueio de ruas próximas e instalação de barreiras para evitar tumultos e interrupções no tráfego.
Os manifestantes pedem um novo acordo com o Hamas que garanta a libertação dos 59 reféns restantes, além da devolução dos corpos de eventuais falecidos. Além de bandeiras do país, o grupo segurava fotos dos sequestrados e ainda entoavam palavras contrárias ao governo.
Também houve críticas à demissão do chefe do Serviço Geral de Segurança de Israel (Shabak), Ronen Bar, recentemente aprovada pelo gabinete do primeiro-ministro, mas suspensa na sequência após decisão do Supremo Tribunal do país.
Retomada das operações na Faixa de Gaza
No início desta semana, as Forças de Defesa de Israel retomaram os ataques contra a Faixa de Gaza Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as ofensivas ocorreram após o Hamas rejeitar um plano norte-americano para estender o cessar-fogo e liberar reféns. Por sua vez, Izzat al-Rishq, membro do alto escalão do Hamas, declarou que a decisão de Netanyahu de voltar à guerra coloca o grupo israelense em risco de morte.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas terminou oficialmente em 1º de março, mas os combates não haviam sido retomados devido a negociações conduzidas por mediadores. No entanto, Israel interrompeu o fornecimento de eletricidade para a estação de dessalinização de Gaza e bloqueou a entrada de caminhões com ajuda humanitária na região.
Fonte: sputniknewsbrasil