Israel não é capaz de eliminar o Hamas, afirma porta-voz do Exército israelense


“O Hamas é uma ideologia, não podemos eliminar uma ideologia. Dizer que vamos fazer o Hamas desaparecer é jogar areia nos olhos das pessoas. O governo deve encontrar uma alternativa para ele ou ele permanecerá”, declarou Hagari à emissora israelense Canal 13.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que garantiu em várias ocasiões que a ofensiva em Gaza só terminará quando Hamas for derrotado, divulgou uma nota logo depois.

“O gabinete político e de segurança liderado pelo primeiro-ministro Netanyahu definiu como um dos objetivos da guerra a destruição das capacidades militares e governamentais do Hamas. As FDI [Forças de Defesa de Israel] estão, obviamente, comprometidas com isso“, diz o comunicado.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao centro, usa colete protetor e capacete ao receber instruções de segurança com comandantes e soldados no norte da Faixa de Gaza, em 25 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2024

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) adotou na semana passada uma resolução proposta por EUA e Israel contendo um plano de armistício em etapas para o enclave. A resolução foi aprovada por 14 países e teve a abstenção da Rússia.
De acordo com a resolução, a primeira fase inclui um cessar-fogo completo imediato, a retirada das tropas israelenses das áreas povoadas em Gaza e a libertação de reféns detidos pelo Hamas, incluindo feridos, idosos e mulheres, além da troca de palestinos presos.
A segunda fase prevê o fim por tempo indeterminado das hostilidades em troca da libertação dos reféns restantes, bem como a retirada das tropas israelenses de Gaza. A terceira fase da iniciativa envolve o lançamento de um “plano de reconstrução plurianual” para Gaza.
Israel lançou uma incursão terrestre na Faixa de Gaza depois que o Hamas invadiu a fronteira israelense em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrando cerca de 240. Desde então, quase 40 mil pessoas foram mortas até o momento por ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais.
Em 20 de maio, o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, anunciou que havia emitido pedidos de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros líderes do Estado judeu, bem como contra líderes do Hamas por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde outubro de 2023.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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