Irã sanciona 11 funcionários dos EUA por repressão a protestos pró-Palestina


O Ministério das Relações Exteriores do Irã impôs na quarta-feira (3) sanções a vários indivíduos dos EUA por “seu papel na repressão aos movimentos acadêmicos em apoio à Palestina” no país norte-americano, escreve a agência iraniana Tasnim.
“O Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, de acordo com a Lei de ‘Combate à Violação dos Direitos Humanos e Atividades Aventureiras e Terroristas dos Estados Unidos na Região’ (2017), em particular o Artigo 5 da Lei, designa os seguintes indivíduos americanos por seu envolvimento na violação dos direitos humanos ao suprimir o protesto pacífico de estudantes universitários e professores nos Estados Unidos que estavam apoiando a nação palestina oprimida contra os crimes do regime sionista em Gaza.”
Uma mulher passa por uma bandeira nacional iraniana gigante pendurada do lado de fora da mesquita Emamzadeh Saleh, na praça Tajrish, no norte de Teerã, 12 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2024

O Ministério das Relações Exteriores disse que as medidas restritivas aplicadas a 11 americanos, entre eles comissários de segurança pública e policiais, implicam o bloqueio de contas, transações e ativos nos sistemas financeiros e bancários iranianos, e a proibição da emissão de vistos e da entrada no território do país.
“Todas as organizações e instituições nacionais relevantes da República Islâmica do Irã tomarão as medidas necessárias para a implementação efetiva das sanções mencionadas acima, em conformidade com os regulamentos adotados pelas autoridades relacionadas”, acrescentou.
Policiais e administradores de universidades dos EUA entraram em confronto com manifestantes pró-palestinos em dezenas de campi universitários em abril, maio e junho, prendendo estudantes, removendo acampamentos e ameaçando com consequências acadêmicas, lembra a Tasnim, acrescentando que mais de 3.100 pessoas foram presas ou detidas durante os distúrbios.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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