Irã responderá a ataque de drones em Isfahan e provocação de Kiev não surpreende, diz parlamentar


Na madrugada de domingo (29), ocorreu uma forte explosão na cidade de Isfahan, localizada no centro do Irã. As autoridades disseram que três mini-drones atacaram uma das empresas militares do Ministério da Defesa iraniano na cidade. Um dos drones foi abatido, os outros dois caíram em armadilhas defensivas e explodiram.
Na mesma madrugada, ocorreu uma explosão e um incêndio subsequente em uma planta industrial de produção de petróleo na cidade de Azarshahr, no noroeste do Irã. A mídia relatou o possível envolvimento dos Estados Unidos e de Israel no incidente. No entanto, chamou a atenção uma postagem em tom de celebração feita por um alto funcionário do governo da Ucrânia — insinuando que o ataque pode ser consequência do apoio de Teerã à Rússia..
“Noite explosiva no Irã […]. Eu avisei”, escreveu Mikhail Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, em uma rede social.

“O ataque a Isfahan não ficará sem resposta”, disse Meshkini quando questionado pela Sputnik se o Irã responderá à declaração de Podolyak que indicaria suposto envolvimento de Kiev no ataque.

O legislador acrescentou que Kiev agora não se permite fazer ações mais flagrantes contra o Irã, pois sabe que tipo de resposta receberá de Teerã.
Um navio de cruzeiro no Canal do Panamá - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2023

“Eles estão com muito medo. Porque nós não brincamos com ninguém”, disse Meshkini.

Em nossa opinião, eles não disseram nada de inesperado. Não é nenhuma surpresa para nós que o governo ucraniano esteja assumindo tal posição porque simplesmente tem que assumir uma posição que esteja em consonância com a hegemonia do Ocidente”, disse o legislador.
Quando perguntado de que lado Teerã poderia ficar em um eventual conflito com Kiev, Meshkini disse que “a era da dominação ocidental acabou”, portanto, Teerã “definitivamente não ficará do lado do mundo ocidental”.
Os países ocidentais afirmam que o Irã fornece drones militares à Rússia para a operação militar na Ucrânia. Moscou e Teerã rejeitam tais alegações.

Fonte: sputniknewsbrasil

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