Irã ‘rejeita veementemente’ pedido de apuração da ONU sobre suposto uso de seus drones na Ucrânia


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O porta-voz do MRE iraniano, Nasser Kanaani, disse que a ligação de sexta-feira (21) do chamado grupo de países E-3 era “falsa e infundada” e que foi “fortemente rejeitada e condenada“, uma vez que Teerã nega ter fornecido drones para Moscou, segundo a Reuters.
“O governo da República Islâmica do Irã, em sua busca por proteger seu interesse nacional e garantir os direitos do nobre povo iraniano, reserva-se o direito de responder a qualquer ação irresponsável. Ele [o governo] não hesitará em defender os interesses do povo iraniano”, disse Kanaani.
Também neste sábado (22), o presidente do país persa, Ebrahim Raisi, comentou neste sábado (22) sobre comentou sobre as vendas militares iranianas em geral, dizendo que a nação agora é um potencial exportador de armas popular.
Um modelo de um drone RQ-170 Sentinel dos EUA, capturado pelo Irã próximo da fronteira com o Afeganistão - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2022

Raisi disse que durante suas recentes viagens ao exterior, incluindo Nova York, onde participou da Assembléia Geral das Nações Unidas, “as pessoas vieram até mim pedindo que vendêssemos produtos militares. ‘Por que nós? Há tantos outros países’, perguntei a eles, eles disseram: ‘Porque o seu é melhor‘”.

O presidente não especificou o tipo de armas que foi solicitado a vender ou quem o abordou, mas que tal fato irritou os inimigos do Irã que “não querem que cresçamos […] para conquistar mercados”.

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