Irã afirma direito à autodefesa após ‘repetidos ataques de Israel e falta de ação da ONU’


Kadkhodaei criticou a agressão de Israel nos territórios palestinos, citando resoluções da ONU e decisões do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ), que condenaram repetidamente a ocupação persistente.
“A tomada forçada dos territórios palestinos por Israel não concede soberania à potência ocupante […] Os Estados não devem reconhecer ou manter esta situação ilegal e devem tomar medidas positivas para acabar com a ocupação“, disse Kadkhodaei, instando a comunidade internacional a pressionar Israel para que termine os combates em Gaza e no sul do Líbano.
“Dado os numerosos crimes de guerra cometidos pelos soldados israelenses, a comunidade internacional deve exercer pressão sobre o regime para acabar com a guerra. Isso pode ser conseguido cortando a ajuda militar e financeira a Israel e exigindo um cessar-fogo.”
O ataque maciço de mísseis lançado por Teerã em 1º de outubro contra Israel foi executado em total conformidade com o direito internacional e constituiu o “direito inerente ao Irã à autodefesa” exercido na sequência de “repetidos ataques israelenses e da falta de ação do Conselho de Segurança da ONU”, frisou o conselheiro sênior.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, fala durante uma entrevista coletiva conjunta com seu homólogo iraquiano, Fouad Hussein, durante sua visita a Bagdá, Iraque, 13 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.10.2024

Os ataques “demonstram o compromisso do Irã com o direito internacional e sua determinação em proteger a sua soberania. Qualquer tentativa de impedir o direito do Irã à autodefesa seria uma violação do direito internacional e teria sérias consequências”, alertou Kadkhodaei.
O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel em resposta aos assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah e de um general iraniano do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).
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Fonte: sputniknewsbrasil

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