Da Redação
A Bronca Popular
A sanção da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, provocou uma onda de desinformação nas redes sociais, especialmente entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Enquanto circulavam rumores de “exílio digital” e restrições irreais, uma publicação bem-humorada da internauta Andrea Cardoso viralizou ao explicar, em tom leve e didático, o que a medida realmente significa.
Segundo Andrea, a ala bolsonarista passou a espalhar que Moraes precisaria “escrever com carvão no muro de casa” ou que perderia acesso a iPhone, Word, Excel, Uber e até ao ar que respira. “Spoiler: não é assim que funciona”, escreveu ela.
A Lei Magnitsky permite que os EUA apliquem sanções a estrangeiros acusados de violar direitos humanos ou cometer corrupção grave.
As punições incluem congelamento de ativos nos EUA, bloqueio de transações com empresas americanas e restrições de visto e entrada no país. No entanto, elas só têm efeito dentro da jurisdição norte-americana.
Andrea detalha que Moraes segue livre para usar serviços no Brasil, fazer compras, andar de Uber e até comer pastel na feira, mas não pode abrir conta, manter empresa ou movimentar dinheiro em território americano, tampouco viajar aos EUA.
Encerrando em tom irônico, a internauta resumiu:
“Moraes não foi condenado ao purgatório digital. Nenhuma IA explodirá se ele abrir o Excel. Se desinformação desse diploma, a extrema-direita já teria PhD em delírio coletivo.”
A postagem se tornou referência na própria cobertura do tema, evidenciando que humor e informação caminham juntos para combater boatos.
Fonte: abroncapopular