O comentário surgiu antes de uma reunião planejada para quinta-feira (12) entre Macron e o premiê polonês Donald Tusk, onde espera lhe relatar sobre sua reunião com o presidente eleito dos EUA Donald Trump e o atual líder da Ucrânia Vladimir Zelensky em Paris na semana passada.
Entre outras coisas, Macron pretende discutir o acordo recém-fechado entre a UE e o Mercosul e o apoio europeu à Ucrânia, pois a Polônia vai exercer a presidência da UE em 2025.
Segundo Policar, os problemas domésticos de Macron no palco político, como os resultados das eleições legislativas e o voto de desconfiança em seu governo, “minaram completamente sua legitimidade”.
“Ele não tem maioria política há muito tempo, e é justo considerar que ele perdeu sua influência real“, disse.
Policar acredita que Macron não está mais sendo ouvido e, em questões como a formação de uma coalizão para enviar tropas à Ucrânia ou impedir a assinatura de um acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, a França não tem mais voz.
“No cenário internacional, e especialmente na Europa, a voz da França está extremamente enfraquecida. Todos sabem que ele é extremamente impopular e que, em dois anos e meio, não será mais presidente”, acredita.
Ao mesmo tempo, ele acha que a França perdeu sua influência não apenas por causa de Macron, mas também devido à deterioração da situação econômica do país.
Fonte: sputniknewsbrasil