Inflação ressurge nos EUA e assombra candidatura de Joe Biden à Casa Branca, diz mídia


De acordo com o Financial Times (FT), um novo aumento da inflação nos EUA está minando a confiança na reeleição de Joe Biden, ameaçando sua imagem diante do eleitorado segundo o desempenho econômico de seu governo em uma fase crucial da campanha contra Donald Trump.
O aumento anual de 3,5% no índice de preços ao consumidor de março seguiu um ganho de 3,2% no mês anterior e tornou subitamente muito mais difícil para Biden argumentar que a inflação continua descendo de forma constante desde que atingiu um pico em décadas no verão europeu de 2022, apontou a apuração. Desde que assumiu o mandato, em janeiro de 2021, o índice de preços ao consumidor subiu 18,9%.
Se o índice for seguido por outras altas inflacionárias nas próximas semanas, a Reserva Federal (Fed) pode acabar adiando os cortes nas taxas de juro que impactam diretamente o financiamento das famílias.
Embora a economia dos EUA tenha criado mais de 15 milhões de empregos sob a supervisão de Biden, o salto da inflação durante o seu mandato continua sendo uma das suas maiores fraquezas políticas.
Nas pesquisas nacionais, Biden conseguiu recuperar algum terreno sobre Trump, mas a corrida está agora essencialmente empatada, segundo dados compilados pelo Realclearpolitics.com.
Joe Biden, presidente americano, em Illinois. EUA, 6 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2024

Os principais assessores econômicos de Biden têm insistido que sua principal prioridade agora é combater a pressão econômica sobre os preços e propuseram políticas específicas para reduzir as despesas das famílias norte-americanas.
A secretária do Tesouro e ex-presidente do Fed, Janet Yellen, disse à CNBC na segunda-feira (8) que era sua “expectativa” que a inflação diminuísse com o tempo.
Dentre os principais problemas da gestão estão os preços da gasolina, politicamente sensíveis. De acordo com a Associação Automobilística Americana (AAA), um galão de gasolina apresentou aumento de 23 centavos de dólar (R$ 1,17) em um mês, o que significa que o aumento mensal de 1,7% registrado em março contribuiu fortemente para os dados de inflação mais elevados.
O aumento dos custos dos combustíveis sempre foi um problema político para os presidentes dos EUA e, sob Biden, a gasolina tem sido geralmente muito mais cara do que durante o mandato de Trump, aponta o FT.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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