‘Inferno na Terra’: descoberta camada de rochas derretidas a 160 km sob a superfície terrestre


Um novo estudo realizado por um grupo de universidades revelou pela primeira vez a extensão global das manchas da camada terrestre.
A descoberta ocorreu a uma profundidade de aproximadamente 160 quilômetros e a temperaturas superiores a 1.400 graus Celsius.
© Foto / Junlin HuaDiagrama da astenosfera, onde um grupo de pesquisa, que inclui a Cornell, detectou uma camada global de derretimento parcial (mostrado em vermelho salpicado)

Diagrama da astenosfera, onde um grupo de pesquisa, que inclui a Cornell, detectou uma camada global de derretimento parcial (mostrado em vermelho salpicado) - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2023

Diagrama da astenosfera, onde um grupo de pesquisa, que inclui a Cornell, detectou uma camada global de derretimento parcial (mostrado em vermelho salpicado)
As rochas escaldantes estão embutidas em uma região de material fraco, conhecida como a astenosfera, sem as quais as camadas superiores da Terra seriam muito rígidas para as placas tectônicas se moverem.

“O nosso estudo mostra que não só podemos detectá-lo globalmente nos dados sísmicos, como no registro armazenado na composição química das lavas coletadas da superfície do planeta, e isso é difundido”, explicou o coautor do estudo, Esteban Gazel.

O aquecimento e a rocha no manto têm influência no movimento das placas tectônicas, fornecendo menos importância às camadas fundidas.
Sendo assim, mesmo que a parte interna da Terra seja amplamente sólida, em grandes períodos de tempo as rochas podem se deslocar e flutuar como mel.
O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, fornece novas pistas sobre a astenosfera, que controla as propriedades físicas e a evolução da paisagem na Terra.

Fonte: sputniknewsbrasil

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