Infecção pelo coronavírus eleva risco de lesões cerebrais, diz estudo


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As pessoas recuperadas da Covid-19 correm maior risco de sofrer lesões cerebrais nos 12 meses seguintes à infecção do coronavírus, em comparação com aquelas que não tiveram a doença. Os principais problemas relatados foram perda de memória, dor de cabeça, ansiedade, depressão e tremores.

As novas descobertas sobre a Covid longa foram feitas em um grande estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, publicado nessa quinta-feira (22/9), na revista Nature Medicine. O estudo se destaca por incluir dados de hospitalizados e não hospitalizados coletados por mais de seis meses.

Ao longo de um ano, os cientistas avaliaram a saúde do cérebro de milhões de veteranos das forças armadas norte-americanas a partir de registros médicos. Cerca de 154 mil tinham testes positivos para a Covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021; 5,6 milhões de participantes não foram infectados no mesmo período; e outras 5,8 milhões de pessoas, incluídas no estudo como grupo controle, tiveram os dados anteriores à chegada do coronavírus nos EUA analisados.

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Os pacientes recuperados da Covid-19 apresentaram 77% mais risco de desenvolver problemas de memória, conhecido como névoa cerebral, em relação aos outros grupos.

Além disso, a Covid-19 foi relacionada ao aumento de 50% do risco de um acidente vascular cerebral isquêmico causado por coágulos sanguíneos, em comparação com o grupo não infectado.

Quando os dados foram confrontados com o grupo controle, os pacientes recuperados da Covid-19 no último ano foram 80% mais propensos a terem convulsões; 43% mais sujeitos a sofrerem problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão; 35% mais propensos a ter dores de cabeça e 42% mais propensos a sofrer distúrbios de movimento, como tremores. (Com informações da Agência Reuters)

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