Infecção comum pode aumentar em até sete vezes o risco de demência precoce, aponta estudo


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Uma infecção comum que atinge um em cada três adultos ao longo da vida pode estar associada a um risco significativamente maior de demência precoce. É o que aponta um estudo conduzido por pesquisadores italianos, que acompanhou mais de 130 mil adultos por um período de 23 anos.

Segundo a pesquisa, adultos com 50 anos ou mais hospitalizados com herpes zóster apresentaram risco sete vezes maior de desenvolver demência, especialmente aqueles entre 50 e 65 anos — faixa etária mais jovem que a habitual para o início da doença. “Os achados do estudo apoiam a melhoria das estratégias de saúde pública em imunização e a extensão das recomendações de vacinação para pessoas mais jovens”, destacaram os autores.

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O herpes zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é causado pelo vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora. Depois da infecção inicial, o vírus permanece inativo no corpo e pode ser reativado em situações de baixa imunidade, causando erupções dolorosas e bolhas em regiões específicas do corpo.

Embora muitos casos se resolvam em poucas semanas, a infecção pode provocar complicações graves, como inflamação cerebral, dor intensa e problemas oculares, exigindo hospitalização. Os mais vulneráveis são idosos, pessoas com imunidade comprometida ou que utilizam medicamentos imunossupressores.

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O estudo analisou 132.986 adultos com 50 anos ou mais, dos quais 12.088 foram hospitalizados com diagnóstico de herpes zóster. Eles foram comparados a dois grupos: um com pessoas da população geral e outro com pacientes hospitalizados por outras infecções. Após um ano, a taxa de demência precoce no grupo com zóster grave já era o dobro da observada nos outros dois grupos. Após uma década, o risco era 22% maior.

No Reino Unido, a vacina contra o herpes zóster é atualmente oferecida apenas para pessoas com mais de 65 anos, ou entre 70 e 79 que ainda não foram vacinadas. Diante das novas evidências, cresce a pressão para ampliar o acesso à imunização. Cerca de 194 mil pessoas desenvolvem herpes zóster anualmente na Inglaterra e no País de Gales. Nos Estados Unidos, esse número chega a um milhão.

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As descobertas reforçam também outras pesquisas que relacionam vírus da família herpes ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Em março, cientistas revelaram que a farmacêutica GSK está investigando se a vacina Shingrix pode ajudar a prevenir a demência. Um estudo anterior indicou que a vacina pode reduzir o risco da doença em até 27%.

Enquanto medicamentos como lecanemabe e donanemabe demonstram eficácia limitada e alto custo, a possibilidade de uma vacina já aprovada oferecer proteção contra a demência representa um avanço promissor. Especialistas se mostram otimistas, especialmente diante da ausência de cura para a doença, que afeta cerca de um milhão de britânicos e quase sete milhões de norte-americanos.

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Fonte: gazetabrasil

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