Conteúdo/ODOC – A produção industrial de Mato Grosso registrou o segundo maior crescimento do país no último levantamento da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em maio. No país, o crescimento foi de 0,9% na passagem de fevereiro para março.
Os dados analisados pelo Observatório da Indústria do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt) revelam que o setor cresceu em 2,5% entre os meses e março e fevereiro deste ano, atrás somente do estado do Pará, que aumentou a produção industrial em 3,8%. Contudo, na dianteira dos estados de Santa Catarina (2,3%) e Bahia (0,5%).
Esse crescimento da produção industrial mato-grossense foi provocado pelo desempenho dos setores de fabricação de produtos alimentícios; fabricação de bebidas; refino e biocombustível e minerais não metálicos.
“O estado de Mato Grosso, com sua indústria pujante e inovadora, é um exemplo de como a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico podem caminhar juntos, rumo a um futuro mais verde e próspero”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
Em comparação com o março de 2023, Mato Grosso cresceu 2,1%, com comportamento superior ao desempenho da indústria nacional, que registrou recuo de -2,8%. Também apresentaram alta na produção industrial os estados do Rio Grande do Norte (16,3%) o líder do ranking, seguido por Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%).
De fevereiro para março, duas das quatro grandes categorias econômicas e somente cinco dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram avanço na produção. As principais influências positivas vieram de produtos alimentícios (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%).
“O desempenho positivo da indústria nos dois últimos meses não elimina a queda observada em janeiro, mas é uma melhora de comportamento. Em março, o crescimento ficou concentrado em poucas atividades, com apenas cinco delas mostrando expansão. Houve, portanto, uma mudança em relação à dinâmica vista em janeiro e fevereiro, quando ocorreu predomínio de taxas positivas entre as atividades pesquisadas”, analisa o gerente da PIM, André Macedo. Ele também destaca o ganho de ritmo verificado ao fim do primeiro trimestre de 2024, uma vez que o último trimestre de 2023 registrou crescimento de 1,1%.
Fonte: odocumento