O ano nem acabou, mas a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) já faz projeções para a indústria automotiva para o final de 2023 e 2024. Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, 2023 deve terminar com 2,29 milhões de veículos vendidos no Brasil. Caso a previsão se confirme, dezembro será um mês bom de licenciamentos, com alta de 8,1% em relação a novembro e quase 230 mil emplacamentos.
No acumulado, o crescimento projetado é de 8,8% sobre os 2,1 milhões de unidades emplacadas em 2022. Já a produção deve terminar 2023 estagnada. A Anfavea projeta ligeira queda de 0,5% indicando estagnação, alcançando 2.359.000 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em 2022, foram feitos 2.370.000 veículos.
Para que a projeção se confirme,a indústria automotiva vai precisar crescer em dezembro, na comparação com novembro. Faltam 205 mil exemplares para que a meta seja alcançada. No mês que terminou, o Brasil produziu 202 mil veículos.
A Anfavea também aproveitou a divulgação dos resultados de novembro de 2023 para projetar o próximo ano. As previsões para 2024 foram feitas considerando PIB do Brasil crescendo 1,5%, inflação em queda, na casa dos 4%, e juros também apontando para baixo, com Selic em 9,25%. Dessa forma, a Anfavea classifica o cenário econômico do país como “interessante”.
Na indústria automotiva, a associação espera aumento na produção de 4,7% em 2024, chegando a 2.470.000 unidades. Dessas, 2.310.000 devem ser automóveis e comerciais leves. Caso a previsão se confirme, o crescimento será de 3,3%.
“Espero que a gente erre, mas erre muito, e que cheguemos em dezembro com 2,8 milhões ou 3 milhões de unidades”, brincou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.
Nas vendas, a Anfavea foi menos conservadora nas projeções. Segundo a entidade, o mercado brasileiro deverá consumir 2.450.000 veículos em 2024, o que representa uma alta de 7% em relação à previsão atual, de 2.290.000 emplacamentos para 2023.
Separando apenas os automóveis e comerciais leves, a expectativa é ultrapassar o patamar de 2,3 milhões de exemplares, alta de 6,6% sobre 2023.
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Fonte: direitonews