Índice de Confiança Empresarial (ICE) sobe para 94,8 pontos em agosto


Num movimento de recuperação da perda de 0,5 ponto, verificada em julho, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,8 ponto em agosto último, para alçar o patamar de 94,8 pontos, apontou, nesta sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), ao coletar informações junto a 3.970 empresas dos quatro setores econômicos, no período de 1º a 28 de agosto.

Em nota, o superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Júnior, acentua que “os segmentos mais cíclicos da economia, responsáveis por cerca de 2/3 do PIB nacional, seguem apresentando números que sugerem um ritmo fraco de atividade no terceiro trimestre, com destaque negativo para a indústria e positivo para os serviços, cujos indicadores ainda retratam uma situação de normalidade, mesmo após a discreta queda da confiança deste setor em agosto”.

Quanto às perspectivas no curto prazo, Campelo Júnior admitiu que a demanda deverá continuar avançando nos próximos três meses, mas pondera “que a evolução da situação dos negócios, de seis meses adiante, ainda revela preocupação e cautela”.

Igualmente subiu 0,6 ponto – para 95,2 pontos – o Índice de Expectativas (IE-E), por conta do avanço de um ponto do quesito ‘expectativas para a demanda no horizonte de três meses’, mesmo considerando a redução de 0,1 ponto do quesito tendência dos negócios seis meses à frente. No mês passado, cresceu a confiança em 51% dos 49 segmentos integrantes do ICE. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 0,4 ponto em agosto ante julho, para 93,6 pontos.

Já a confiança dos serviços retraiu 0,6 ponto, indo a 97,4 pontos, a do comércio cresceu 2,2 pontos, passando a 93,8 pontos; da indústria baixou 0,5 ponto, para 91,4 pontos, e da construção aumentou 0,7 ponto, para 95,9 pontos.

Ao contemplar dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção, o Índice de Confiança Empresarial mede pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, levando em conta informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com vistas a obter uma avaliação ‘mais consistente’ sobre o ritmo da atividade econômica.

Fonte: capitalist

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