Queda pelo terceiro mês seguido. É o que apresentou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), ao cair, em dezembro corrente, de 51,7 pontos para 50,8 pontos, divulgou, hoje (12) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apesar do recuo do indicador – que se refere ao cenário atual e para os próximos meses – este ainda se situa na margem positiva, acima dos 50 pontos, o que pressupõe, por parte do empresariado, apenas um ‘’leve otimismo’ com relação ao futuro imediato, além de traduzir uma “confiança restrita e pouco intensa”, na avaliação dos formuladores da pesquisa da entidade. Desta forma, o Icei deste mês já se situa abaixo da média histórica, de 54,3 pontos.
De igual forma, o Índice de Condições Atuais (ICA) – que mede o cenário presente, ante os seis meses anteriores – também ‘encolheu’ de 53,2 pontos para 50,3 pontos, o que expressa a visão do industrial, que não estaria observando melhora nas atuais condições da economia.
O pior resultado, porém, diz respeito à economia, cujo indicador ficou em 48,4 pontos em dezembro, aquém da margem de 50 pontos. Neste caso, a conclusão é de que houve piora na avaliação sobre o quadro econômico, dos últimos seis meses até hoje.
No que toca ao futuro imediato, isto é, para os próximos seis meses, o Índice de Expectativas (IE) se manteve estável em 51 pontos em dezembro, o que demonstra um clima de ‘otimismo moderado’.
Outra conclusão interessante da pesquisa é que há abordagens distintas do empresário industrial, quando este refere à sua empresa ou à economia, de modo geral. Enquanto a expectativa em relação à própria empresa, nos próximos seis meses, aumentou de 53,6 pontos para 54,1 pontos, a expectativa quanto à economia caiu de 45,9 para 44,8 pontos.
Fonte: capitalist
