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De janeiro a setembro de 2024, imigrantes injetaram R$ 283,2 milhões no mercado imobiliário brasileiro, segundo dados do Boletim da Migração de novembro, elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O documento, produzido pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) com base em informações do Observatório das Migrações (Obmigra), agora está disponível em formato business analytics, além da versão tradicional em PDF.
O boletim é uma ferramenta estratégica para monitorar movimentos migratórios e subsidiar políticas públicas baseadas em dados.
Entre os principais investidores, cidadãos dos Estados Unidos lideraram, com aportes de R$ 65,7 milhões, seguidos pelos franceses, com R$ 39,9 milhões, e italianos, que somaram R$ 39,5 milhões. Alemães também tiveram papel significativo, com investimentos de R$ 29,7 milhões, enquanto britânicos aplicaram R$ 11,5 milhões. Canadá e República Tcheca destacaram-se com aportes superiores a R$ 6 milhões.
Em setembro, o investimento estrangeiro no setor totalizou R$ 24,2 milhões, sendo R$ 7,6 milhões provenientes de norte-americanos.
No panorama regional, o Rio de Janeiro foi o estado mais atrativo, com R$ 125,2 milhões em investimentos, seguido por São Paulo (R$ 56,4 milhões) e Santa Catarina (R$ 23,2 milhões).
Investidores estrangeiros que adquirem imóveis no Brasil podem solicitar autorização de residência, conforme prevê a Resolução Normativa nº 36/2018, do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). A regra beneficia pessoas físicas que compram imóveis urbanos com valor mínimo de R$ 1 milhão, utilizando recursos próprios de origem externa.
Nas regiões Norte e Nordeste, o valor mínimo é reduzido para R$ 700 mil, como parte de uma estratégia para atrair capital estrangeiro e fomentar o desenvolvimento local.
A solicitação de residência é feita pelo sistema MigranteWeb, no Portal de Imigração, e exige documentos como escritura pública, contrato de compra e venda e comprovação da origem e transferência internacional dos recursos. O visto inicial tem validade de até quatro anos e pode ser renovado, desde que os requisitos sejam mantidos.
Esses números evidenciam o crescente interesse internacional pelo mercado imobiliário brasileiro, impulsionado por oportunidades de valorização patrimonial e pela possibilidade de estabelecer residência no país.
Fonte: gazetabrasil