Ida de Bolsonaro à Fiesp coincidirá com ato pró-democracia na Paulista


Ida de Bolsonaro à Fiesp coincidirá com ato pró-democracia na Paulista

(FOLHAPRESS) – A participação de Jair Bolsonaro (PL) em evento na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em 11 de agosto coincidirá com uma manifestação de movimentos de oposição a ele também na Avenida Paulista.


A entidade tem promovido conversas entre os presidenciáveis e empresários com o nome de “Diretrizes Prioritárias – Encontro Marcado com Candidatos à Presidência”, do qual já participaram Ciro Gomes (PDT), Luiz Felipe D´Ávila (Novo) e Simone Tebet (MDB).

Como mostrou o Painel, os movimentos sociais de esquerda que organizaram atos nacionais contra Bolsonaro nos últimos anos decidiram retomar as manifestações de rua em reação às novas ameaças golpistas feitas pelo presidente.

Frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil, participam da mobilização e se reúnem sob a alcunha de campanha Fora, Bolsonaro. Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha.

O mote dos atos não será mais o impeachment do presidente, como nos últimos anos, mas sim a defesa da democracia e das eleições livres, contra a violência política.
Desde a semana passada, segundo apurou a coluna, representantes da Fiesp têm sondado alguns dos envolvidos na mobilização para avaliar o que esperar do encontro entre o presidente e seus opositores na Avenida Paulista. A entidade deverá convidar Bolsonaro a assinar o manifesto, assim como fez com os outros presidenciáveis.

O evento de Bolsonaro na Fiesp está marcado para as 16h, e a manifestação tem concentração marcada para as 17h, no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo). Os locais estão separados por menos de 300 metros.

“Nossa manifestação foi marcada antes, espero que ele não tenha agendado o encontro na Fiesp praticamente no mesmo horário como uma provocação. Se foi, não cairemos em provocação”, diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.

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