A aprovação do PPAF significa, segundo o Ibama, que a estatal está apta a realizar vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada. A atividade vai testar, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo.
O instituto afirma que a aprovação representa mais um passo em direção ao processo de licenciamento ambiental, mas ressalta que não configura uma concessão de licença para a exploração da área.
“A continuidade do processo de licenciamento dependerá da verificação, em campo, da viabilidade operacional do Plano de Emergência Individual”, explica o Ibama em nota. Essa etapa ainda precisa de um cronograma para realização, a ser definido em conjunto entre a Petrobras e a autarquia.
A petroleira sustenta que a região tem grande potencial e que a exploração vai trazer uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros, gerando emprego, renda e desenvolvimento.
No campo do governo, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já saiu em defesa da pesquisa de recursos petrolíferos na Margem Equatorial, afirmando que é uma obrigação para um país que busca a segurança energética, ao mesmo tempo que incentiva a transição energética.
Quem também já deu sinalização favorável foi o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao afirmar que a Margem Equatorial deveria ser explorada pelos brasileiros.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não abrirá mão de explorar petróleo na região. Em junho do ano passado, por exemplo, em meio à nomeação da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, ele disse que seu governo está empenhado em ir a fundo na extração de petróleo, alegando que o processo será realizado com respeito ao meio ambiente.
Fonte: sputniknewsbrasil