A Hyundai faz barba e cabelo com a linha HB20 no Qual Comprar 2025. Isso porque, além de levar a melhor no segmento de hatch compacto, também é vencedora entre os sedãs compactos com o HB20S . Nessa categoria, o modelo traz as mesmas eficientes opções de conjuntos mecânicos do irmão menor: o 1.0 três cilindros aspirado, com até 80 cv e câmbio manual, ou turbo de 120 cv e transmissão automática de seis velocidades.
Vale lembrar que o Qual Comprar é um guia da revista Autoesporte que avalia e compara carros, ajudando os consumidores a escolherem o melhor modelo para suas necessidades. E a edição 2025, de forma inédita, analisou mais de 180 modelos de carros.
Do ponto de vista racional, o Hyundai HB20S imbatível, com revisões (bem) mais baratas que as de todos os concorrentes, seguro com apólice camarada e cesta de peças mais em conta, a despeito da desvalorização acima da média.
A Hyundai também fez uma dieta na gama do HB20S, que agora tem só quatro configurações de acabamento, sempre com seis airbags, câmera de ré e central multimídia blueMedia com tela de 8 polegadas e conexão sem fio para smartphones. Nossa sugestão é a Limited turbo — que, além do motor mais potente, traz ar-condicionado automático e quadro de instrumentos parcialmente digital.
O Chevrolet Onix Plus espelha versões e conjuntos mecânicos (motor 1.0 três cilindros aspirado e turbo e câmbio manual ou automático) de seu irmão hatch, assim como alguns custos do pós-venda. Os valores das peças são próximos — e altos — e as revisões têm basicamente os mesmos preços, dentro da média da categoria.
O modelo também sofre com a falta de novidades para a linha, além de ter a desvalorização mais alta do segmento. A LTZ, versão sugerida, tem seis airbags, MyLink com tela de 8” e wi-fi a bordo e câmera de ré.
O sedã argentino passou por um facelift básico (grade e faróis full LED) para provar que está vivo. Todas as versões agora oferecem multimídia com espelhamento sem fio para smartphone. O Cronos, contudo, mantém a cesta de peças mais cara da categoria e um alto índice de depreciação.
As revisões, por sua vez, têm valores razoáveis. A configuração 1.0 MT segue como o sedã mais barato do país, mas sugerimos a Precision 1.3 CVT, a única que ganhou airbags laterais a mais além dos frontais obrigatórios por lei.
Vencedor da categoria em 2024, o City foi desbancado pelo melhor custo/benefício do HB20S. Mas segue sob a imagem de marca com reputação inabalável e tem peças e revisões com custos aceitáveis. Ainda leva a vantagem de ter recebido atualização visual em 2024 e usar o eficiente conjunto com motor 1.5 e câmbio CVT.
Com exceção da inicial, a LX, todas as versões passaram a vir com freio de estacionamento eletrônico e freios a disco na traseira, além do pacote de assistentes à condução Honda Sensing.
O sedã mexicano se destaca pelo bom nível de equipamentos e pelos preços das revisões, que desde a geração passada figuram entre as mais em conta do segmento. Por outro lado, o Versa ainda usa o conhecido motor 1.6 16V de 113 cv com câmbio CVT raiz que acompanha esse e outros modelos da marca desde quando os dinossauros dominavam a Terra.
A cesta de peças assusta, porém o seguro compensa. Sugerimos a esportiva SR pelo visual mais descolado e pelo pacote de equipamentos bem generoso.
O Virtus é um dos sedãs mais divertidos entre tantos rivais comportados. Isso graças ao cultuado motor TSI e ao acerto mais firme típico dos carros da marca. Desde 2024 o modelo adotou a interessante central multimídia VW Play, com tela de 10”.
Sugerimos a versão TSI, que já vem com itens de auxílio à condução, como ACC e frenagem autônoma de emergência. Seguro e cesta de peças têm custo baixo para a categoria, mas as revisões não acompanham isso. A desvalorização está na média.
Essa dica vale não apenas para os sedãs como para todas as carrocerias. As fabricantes usam diferentes formas de aferir os porta-malas de seus veículos e divulgar — claro, de acordo com o próprio interesse. A mais comum é o padrão VDA, que consiste em acomodar ali blocos de isopor de 1 litro até que o compartimento fique cheio. Esse método costuma apresentar números menos otimistas e mais realistas. Outras, calculam o compartimento em litros de água, fórmula que acaba ocupando espaços que não são úteis no uso cotidiano dos clientes. Por isso, fique de olho!
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Fonte: direitonews