Hyundai admite queda na venda de elétricos e vai dobrar aposta em híbridos


Durante um evento para investidores, a Hyundai lançou seu plano estratégico para os próximos anos, o Hyundai Way, que prevê algumas ações como aumentar suas vendas globais em 30% até 2030 e dobrar a quantidade de modelos híbridos à venda no mundo. A empresa também reconheceu uma recente desaceleração na demanda por veículos elétricos.

Para isso, a Hyundai anunciou que está desenvolvendo modelos elétricos, mas com extensão de autonomia com motores a combustão, os EREV. Neste sistema, o propulsor a gasolina não traciona as rodas, mas serve como gerador de energia que alimenta o motor elétrico, este sim de tração. A marca fala em autonomias superiores a 900 km.

Segundo o comunicado, a marca planeja iniciar a produção em massa do novo EREV na América do Norte e na China até o final de 2026, com as vendas começando em 2027. No mercado norte-americano, a empresa lançará inicialmente um SUV grande das marcas Hyundai e Genesis, com uma meta de mais de 80 mil unidades anuais.

Na China, no entanto, a aposta será em modelos médios, com uma estimativa de vender 30 mil carros. A Hyundai quer vender 2 milhões de carros elétricos no mundo todo por ano até 2030. Serão 21 lançamentos até lá.

Um deles será um esportivo baseado no conceito GV60 Magma Concept, revelado em Nova York em março passado. Outro será o Ioniq 9, um SUV com três fileiras de bancos, ou seja com sete ou mais lugares.

A Hyundai também entende que os híbridos são um primeiro passo para a eletrificação e quer dobrar o número de modelos que rodam com motores a combustão e a eletricidade. Dos sete carros existentes hoje, serão 14 até o fim da década, incluindo sob a marca Genesis

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A marca também revelou a meta de vender 5,5 milhões de carros anuais até 2030, um aumento de 30% em relação a 2023. Para isso, vai ampliar sua capacidade de produção global em 1 milhão de unidades em fábricas espalhadas pelo mundo. Metade delas será em uma unidade dedicada a elétricos em Ulsan, na Coréia do Sul. A inauguração está prevista para 2026.

A marca não citou o Brasil, mas classificou a região como mercado emergente importante ao lado de Oriente Médio e Ásia. Anunciou a construção de uma nova fábrica na Arábia Saudita, a regionalização de sua linha de produtos na América do Sul e o estabelecimento de novos escritórios de vendas na Ásia.

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Fonte: direitonews

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