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Os influenciadores digitais Hytalo Santos e Israel Vicente, conhecido como Euro, foram transferidos de São Paulo para a Paraíba nesta quinta-feira (28) e estão cumprindo pena no presídio do Róger, em João Pessoa. A transferência foi determinada pela Justiça da Paraíba.
O casal chegou à unidade prisional por volta das 17h12, após deixar a penitenciária de São Paulo no início da manhã. Eles foram transportados de carro até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, escoltados por agentes policiais.
De acordo com a direção do presídio, Hytalo e Euro passarão os cinco primeiros dias em um período de “reconhecimento”, durante o qual não poderão receber visitas nem tomar banho de sol. O casal passou a primeira noite em um pavilhão exclusivo para a população LGBTQIA+, dividindo o espaço com outros quatro detentos. O local mede cerca de 3 metros de largura por 15 de comprimento e não possui celas individuais.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves, as visitas só podem ocorrer aos domingos, e os familiares precisam comprovar vínculo e realizar cadastramento presencial. Somente familiares diretos, cônjuges ou companheiros têm permissão para visitar os detentos.
A unidade, uma das mais importantes da capital paraibana, opera com 190 presos acima da capacidade. Há regras específicas para a entrega de itens aos detentos: alimentos, roupas e produtos de higiene devem seguir critérios rigorosos. Entre os alimentos permitidos estão legumes, frutas, leite, doces, sucos claros, biscoitos recheados, água, sal e até 500 gramas de fumo in natura. Para roupas, cada visitante pode entregar até duas peças de cada tipo, preferencialmente brancas ou claras, e um par de chinelos. Produtos de higiene autorizados incluem desodorante cremoso, sabão e água sanitária, apenas uma vez por semana. Barbeadores devem ser descartáveis.
Hytalo e Euro respondem a processo da Justiça de Bayeux, na Grande João Pessoa, por exploração sexual de menores de idade, trabalho infantil e tráfico humano em conteúdos produzidos para redes sociais. As investigações são conduzidas pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) da Paraíba.
Fonte: gazetabrasil