Hungria nega que acordos de gás com Omã e Catar seriam para substituir contratos com Rússia


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“Quando a Hungria fala em diversificação, não queremos dizer desistir de algumas fontes e recorrer a outras. A própria definição de diversificação é ser capaz de comprar energia de tantas fontes quanto possível”, disse Szijjarto em entrevista coletiva após negociar com seu homólogo omani, Sayyid Badr Bin Hamad Bin Hamood Busaidi.
Ele explicou que as negociações para o fornecimento de gás e petróleo de Omã para a Hungria já estão em andamento. Ele lembrou ainda que na quarta-feira (14) a Hungria e o Catar acertaram que as empresas de energia dos dois países vão começar a negociar embarques de gás natural liquefeito (GNL) para o país europeu em cerca de três anos.
A União Europeia (UE) vive uma crise energética devido aos elevados preços do gás, derivados das sanções de Bruxelas ao combustível da Rússia para a sua operação militar especial na Ucrânia, que desencadeou contas de eletricidade.
A Hungria criticou repetidamente a política de sanções antirrussas da UE, enfatizando que afeta severamente a economia de todo o bloco e fica aquém de seu objetivo de enfraquecer Moscou.
No mês de outubro, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, revelou que seu país ganhou isenções às restrições da UE ao gás da Rússia e continuaria a importar combustível russo. Orbán também disse que ameaçou a liderança política da UE de vetar suas futuras sanções contra a Rússia se ela não considerasse os interesses da Hungria. No entanto, Budapeste anunciou sua intenção de diversificar os canais de fornecimento de energia.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, fala durante uma coletiva de imprensa após esta reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, na residência do primeiro-ministro em Budapeste, Hungria - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2022

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