“Sem a usina nuclear de Paks, seria impossível garantir o atual fornecimento de energia para a Hungria, pois sem a construção de novas unidades da usina nuclear de Paks, será impossível garantir a segurança do abastecimento de energia da Hungria nas próximas décadas.[…] Portanto, acho que é bastante óbvio que a Hungria não apoiará nenhuma sanção que de alguma forma limite a cooperação com a Rússia no campo da energia nuclear”, disse Szijjarto em entrevista coletiva, transmitida em suas redes sociais.
O ministro lembrou que a Hungria utiliza energia atômica da usina nuclear de Paks há 40 anos, tendo o contrato com a Rosatom para a construção de novas unidades sido assinado há nove anos.
A única usina nuclear da Hungria, Paks, gera cerca de um terço de toda a eletricidade na Hungria, com a participação esperada após o comissionamento planejado das duas novas unidades de reator da planta nuclear. A liderança húngara costuma enfatizar que a energia nuclear é uma maneira de garantir a segurança energética do país.
No final de 2014, a Rússia e a Hungria assinaram um acordo da construção de dois reatores avançados adicionais. Os lados concordaram que a Rússia alocaria € 10 bilhões (cerca de R$ 56,4 bilhões) como empréstimos para financiar a construção das unidades.
Fonte: sputniknewsbrasil