Os aliados da aliança atlântica concordaram em abril em iniciar o planejamento de apoio militar a longo prazo para Kiev por meio da criação de um fundo no valor de 100 bilhões de euros (R$ 547 bilhões).
O ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjartó, reiterou a oposição anterior do governo ao plano.
“A Hungria ficará fora da missão maluca da OTAN, apesar de toda a pressão”, disse Szijjartó em um evento em Londres, segundo a Reuters.
O porta-voz do governo húngaro, Zoltan Kovacs, em resposta a essa iniciativa da OTAN no mês passado, afirmou que o país não apoiaria nenhuma proposta que “pudesse aproximar a aliança da guerra ou mudá-la de uma coligação defensiva para uma coligação ofensiva“.
O enviado dos Estados Unidos em Budapeste, David Pressman, disse anteriormente que os aliados da aliança estão alertando a Hungria sobre os perigos da sua relação “próxima e em expansão” com a Rússia, e se esta for a escolha política do governo de Viktor Orbán, “teremos de decidir a melhor forma de proteger os nossos interesses de segurança”, disse Pressman, citado pela mídia.
Em março, Orbán declarou que os países europeus devem alocar dinheiro para as suas Forças Armadas, uma vez que “não serão os EUA” que vão pagar as contas de segurança dos europeus, afirmou o primeiro-ministro, conforme noticiado.
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Fonte: sputniknewsbrasil