“Concordámos que a energia atômica é a energia do futuro, e para nós é uma boa notícia que o governo russo também atribui grande importância ao desenvolvimento de Paks. Concordamos em acelerar os investimentos onde for possível”, publicou o titular nas redes sociais.
O chanceler húngaro afirmou que a construção de novos blocos geradores na usina nuclear de Paks é crucial para a Hungria, porque a crise energética mostrou que só países capazes de produzir a maior parte da energia que necessitam estarão verdadeiramente seguros.
“Por essa razão não apoiaremos, é claro, nem uma das propostas de Bruxelas que tornem a cooperação russo-húngara em questões nucleares mesmo um pouco mais difícil ou impossível”, disse Szijjarto.
No fim de 2014, Rússia e Hungria assinaram os documentos para a construção na usina nuclear de Paks das novas unidades geradoras Nº 5 e Nº 6 de acordo com o avançado projeto russo VVER-1200, que atende aos mais modernos padrões de confiabilidade e segurança. Foi relatado que a Rússia alocará à Hungria um empréstimo estatal de até dez bilhões de euros (R$ 55,4 bilhões de reais) para o projeto Paks-2, enquanto o custo total dos trabalhos será de 12,5 bilhões de euros (R$ 69,2 bilhões de reais). Espera-se que o início real da construção da usina nuclear Paks-2 ocorra no outono europeu de 2023, para isso já foi obtida a licença de construção correspondente.
Instalação nuclear de Paks fica situada nas imediações da cidade homônima e a cerca de 100 km de Budapeste. Atualmente, a usina nuclear Paks gera quase metade de toda a eletricidade na Hungria e, graças ao comissionamento planejado de duas novas unidades geradoras na Paks, espera-se que essa participação duplique. Para a Hungria a energia nuclear é uma forma de garantir a sua segurança energética, o que a liderança daquele país tem enfatizado repetidamente.
Fonte: sputniknewsbrasil