No total, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico foram lançados pelos houthis durante a noite, os quais foram rebatidos por forças norte-americanas e britânicas, de acordo com a BBC.
Aviões de guerra norte-americanos, operando a partir de um porta-aviões gigante, bem como outros navios de guerra dos Estados Unidos também participaram da missão ao lado do destróier britânico HMS Diamond.
A @RoyalNavy warship @hmsdiamond shot down 7 drones launched by Iranian-backed Houthi militants in the Red Sea on Tuesday night in an operation with US forces to repel the largest drone and missile attack to date. Here are some photos from @DefenceHQ pic.twitter.com/kyJWPggxZ9
— Deborah Haynes (@haynesdeborah) January 10, 2024
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O navio de guerra HMS Diamond abateu 7 drones lançados por militantes Houthi apoiados pelo Irã no mar Vermelho na noite de terça-feira [9], em uma operação com as forças dos EUA para repelir o maior ataque de drones e mísseis até o momento. Aqui estão algumas fotos do Ministério da Defesa
O Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) disse que não foram relatados feridos nem danos, acrescentando que este foi o 26º ataque houthi a rotas comerciais no mar Vermelho desde 19 de novembro.
As ações do grupo iemenita acontecem em resposta à campanha militar israelense em Gaza. Segundo os houthis, os ataques têm como alvo navios ligados a Israel e as ações só vão parar quando o cessar-fogo for decretado no enclave palestino.
Em discurso televisionado, o porta-voz militar houthi Yahya Saree afirmou que a operação foi uma “resposta preliminar” a um ataque anterior norte-americano que matou dez combatentes houthis.
Quase 15% do comércio marítimo global passa pelo mar Vermelho, que está ligado ao Mediterrâneo pelo canal de Suez e é a rota marítima mais curta entre a Europa e a Ásia.
Em meio às tensões, o Reino Unido disse nesta quarta-feira (10) que enviará navios de guerra ao oceano Índico ainda neste ano e um porta-aviões à região em 2025 para treinamento e operações conjuntas com as forças marítimas da Índia, à medida que os dois países fortalecem seus laços de segurança.
“Não há absolutamente nenhuma dúvida de que o mundo está a tornar-se cada vez mais contestado, por isso é vital que continuemos a desenvolver as nossas relações estratégicas com parceiros-chave como a Índia”, disse Grant Shapps, secretário de Defesa britânico, em um comunicado durante a visita do seu homólogo indiano, Rajnath Singh, ao Reino Unido.
No final de dezembro, a Marinha da Índia enviou navios de guerra ao mar da Arábia após ataque com drone contra o petroleiro MV Chem Pluto, o qual foi alvo por sua “afiliação israelense”, já que a operadora do navio-tanque, a Ace Quantum Chemical Tankers, é de propriedade conjunta do bilionário israelense Idan Ofer.
Os Estados Unidos e outros países lançaram no mês passado a Operação Guardião da Prosperidade para proteger embarcações civis em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo.
A Itália não aderiu à missão liderada por Washington, com outros aliados da União Europeia também parecendo distanciar-se da iniciativa.
“É um problema enorme, é uma consequência de outros surtos [de guerra]. Eu não gostaria de abrir uma terceira frente de guerra neste momento”, afirmou o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, à Reuters, em uma referência aos atuais conflitos na Ucrânia e em Gaza.
Fonte: sputniknewsbrasil