Honda HR-V é o SUV compacto de melhor custo no Brasil em 2025


Prestes a ser lançado no Brasil com uma reestilização de meia-vida na linha 2026, o Honda HR-V foi eleito o SUV compacto de melhor custo no Superguia Qual Comprar 2025. Entre os destaques que levaram o modelo a receber tal título, estão o preço da apólice de seguro, o desempenho dos motores 1.5 turbo e aspirado, o custo de manutenção e revisões, além da baixa desvalorização.

Vale dizer, que a edição 2025 do Qual Comprar analisou mais de 180 modelos, de forma inédita. Para definir os ganhadores de 20 categorias, os principais critérios de avaliação são preço, custo de manutenção, seguro e equipamentos, como esclarece nosso regulamento.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

Um dos SUVs mais vendidos no país tem muitas credenciais para ser o vencedor da categoria. Afora a fama de pós-venda impecável e de modelos com qualidade mecânica da marca japonesa, o HR-V faz por onde. A começar pelo conforto a bordo para cinco ocupantes e pelas opções de motores 1.5 aspirado (com 126 cv) e turbo (177 cv), com desempenho suave e eficiente, cadenciado pelo câmbio CVT. As revisões estão entre as mais competitivas do segmento, talvez para minimizar o impacto do preço das peças.

Outros diferenciais positivos para o crossover compacto são o preço do seguro e a baixa desvalorização. E, ainda, toda a gama vem com o pacote de assistência à condução Honda Sensing. A configuração EXL, de R$ 165 mil, tem motor aspirado, mas entrega câmera para detecção de ponto cego, carregador de celular por indução e multimídia com tela de 8” e conexão para Android Auto e Appel CarPlay sem fio.

Ponto positivo: Nível de conforto e boa liquidez na hora da revenda
Ponto negativo: Porta-malas pequeno e peças caras; motor aspirado

Se você costuma fazer trilha e não precisa de espaço, o Jimny é a opção mais divertida. O jipinho tem bom vão livre do solo, suspensão robusta e tração 4×4 aliada ao motor 1.5 de 108 cv. Mas se for para pagar de jipeiro urbano, o SUV parece um trator, quica bastante nos buracos e não é nem um pouco econômico. Revisões, peças e seguro também estão acima da média da categoria. O espaço é apropriado e o porta-malas, praticamente cenográfico. O Jimny ainda corre risco de sair de linha por não atender às normas de emissões.

Um dos carros mais vendidos da marca, o SUV ficou ainda mais competitivo com a redução de preços na linha 2026. Desde a versão Sport é equipado com motor 1.5 turbo e câmbio CVT, seis airbags, câmera de ré, chave presencial e multimídia com tela de 10,25”. A variante Pro agrega ajustes elétricos do banco do motorista, retrovisores com aquecimento e teto panorâmico, mas deve itens de auxílio à condução. Como de praxe, a Caoa Chery é competitiva no pós-venda, com cesta de peças dentro da média e seguro e revisões amigáveis.

A Spin é quase uma licença poética nesta categoria, mas tem características que permitem ser classificada como SUV. Poderia até se dar melhor; porém, além do preço que não ajuda, tem uma das cestas de peças mais salgadas do segmento. Ao menos a manutenção e o seguro cobram valores comedidos. A receita da minivan é bem conhecida: porta-malas de 710 litros, muito espaço e o bom e velho motor 1.8 com consumo comedido. A LT tem opção de câmbio automático, câmera de ré, multimídia e wi-fi a bordo.

O Tracker é um dos SUVs mais espaçosos da categoria. A cesta de peças é cara, mas as cinco primeiras revisões estão entre as que têm os preços mais baixos. São boas surpresas o seguro e a desvalorização — esta, aliás, é a menor de todo o especial. Na mecânica, os motores turbinados (1.0 ou 1.2) ganharam potência e ficaram mais eficientes na linha 2026. A versão LTZ recebe itens como frenagem de emergência, sensor de ponto cego, câmera de ré e volante esportivo. Vale ficar de olho na manutenção da correia banhada a óleo.

Quando a Citroën disse que queria mudar a imagem do pós-venda, não estava de brincadeira. O SUV tem a segunda cesta de peças mais acessível da categoria e o plano de revisões está entre os que cobram os menores valores. Isso se reflete em um seguro regular. O motor 1.0 turbo de 130 cv casa bem com a caixa CVT e entrega desempenho voluntarioso para o Aircross. A suspensão também merece elogios, mas o acabamento é um dos piores do segmento. As versões de entrada têm cinco lugares e um generoso porta-malas.

O SUV-cupê é o único com algum tipo de eletrificação do segmento feito no Brasil. Mesmo que isso signifique um sistema híbrido leve, há ganho de eficiência, sem perder a boa disposição do motor 1.0 de 130 cv (as opções 1.3 ainda não têm a bateria auxiliar). A Audace Hybrid é dotada de frenagem autônoma, alerta de saída de faixa, farol alto automático, chave presencial e carregador por indução. O Fastback se destaca pelo porta-malas, e peças e revisões estão na média. Apesar do porte, o espaço interno fica devendo.

Bastante remodelado em 2024, o Creta minimiza as críticas ao motor 2.0 com um novo 1.6 TGDI, com câmbio de dupla embreagem. Só bebe gasolina, mas é o mais potente da categoria, com incontestáveis 193 cv. Esse conjunto equipa a versão topo de linha, Ultimate, que, além de ACC e frenagem automática, agrega assistente de tráfego cruzado, alertas de saída e de ponto cego e banco do motorista elétrico. Tem as revisões mais baratas da categoria e seguro em conta, mas as peças são caras e a desvalorização, alta.

Aos 10 anos, o Renegade ainda aparece bem na fita. Tem boa liquidez entre os seminovos, estilo robusto e seguro razoável. A cesta de peças e as revisões, por sua vez, poderiam ser mais baratas. Entretanto, se você roda muito, pode desfrutar de serviços a cada 12 mil km. O motor 1.3 turbo de 176 cv garante o desempenho. A versão Altitude custa R$ 143 mil e oferece seis airbags, ar-condicionado dual zone, multimídia com tela de 8,3”, faróis de LED, detector de fadiga e bloqueio eletrônico do diferencial dianteiro.

O preço no varejo pode ser um dos atrativos desse híbrido leve importado da Coreia do Sul, assim como o consumo razoável que ele proporciona com o motor 1.0 turbo de 120 cv a gasolina. O que complica a vida do Stonic é a cesta de peças, a mais cara da categoria, além do problema da liquidez na revenda e da desvalorização forte. Compensa com bom nível de conforto e revisões entre as mais competitivas. Vem em versão única com seis airbags, chave presencial, ar automático e freios a disco nas quatro rodas.

O velho Kicks ganhou sobrenome Play para continuar à venda, mesmo com uma nova geração a caminho. O SUV aposta nas revisões, que figuram entre as mais baratas da categoria, e na apólice de seguro, uma das mais baixas de todo o Qual Comprar. Já a cesta de peças tem preços comparáveis aos dos rivais. Da versão Active Plus adiante tem seis airbags, multimídia em monitor de 7” e bancos com ótima densidade. O motor 1.6 16V de 113 cv com caixa CVT não empolga, mas espaço interno e porta-malas generosos compensam.

O crossover finalmente ganhou nova geração, alinhada à europeia. Na carona, motor 1.0 turbo de 130 cv casado de forma exemplar com a transmissão CVT que simula sete marchas. Além de design arrojado, tem revisões entre as mais baratas da categoria. Mas ainda traz vícios do passado da marca francesa, como a cesta de peças com valores elevados. Com as promoções da Peugeot, o 2008 fica extremamente competitivo. A versão Allure tem multimídia com tela grande, sensor de ponto cego, bancos de couro e chave presencial.

O Duster ficou mais equipado na renovação de 2024. Passou a ter seis airbags de série e mantém o espaço interno como grande diferencial. Apesar da idade do projeto e do jeitão simples da cabine, é o que melhor consegue equilibrar preços competitivos para peças, revisões e seguro. Continua com o motor 1.6 16V aspirado, mas a melhor opção é o 1.3 turbo de 163 cv da topo de gama, que traz câmera Multiview, alerta de ponto cego, chave tipo cartão presencial e multimídia com espelhamento sem fio. Mas essa versão passa de R$ 170 mil, faixa que tem opções melhores.

O SUV-cupê foi atualizado e a VW melhorou o acabamento. O motor é o sempre elogiado 1.0 TSI com câmbio automático de seis marchas. O Nivus se diferencia pelo acerto dinâmico firme, mas com dirigibilidade de hatch. As peças têm preços competitivos e o seguro é razoável, porém as revisões ficaram salgadas com o fim do programa das três primeiras manutenções “grátis”. Toda a linha tem ACC, seis airbags e VW Play de 10,1”. A Highline adiciona retrovisor eletrocrômico e painel digital, mas o pacote mais robusto de ADAS é opcional.

O T-Cross tem mais jeitão de SUV que seu parente Nivus, o que fica evidente na posição de dirigir e no vão livre do solo. Além do 1.0 TSI de 128 cv, tem opção do 1.4 turbo de 150 cv na versão topo de linha. Recomendamos a configuração intermediária 200 TSI, uma das mais básicas, que já vem com ACC, frenagem autônoma com detecção de pedestres, painel digital e faróis de LED. Em comparação ao Nivus, tem peças mais caras e seguro mais em conta. A grande vantagem é a desvalorização abaixo da média.

Tradicionalmente, o seguro para mulheres é mais barato do que para homens. Refutando qualquer machismo, a explicação é que elas são mais cuidadosas ao volante e, como consequência, se envolvem menos em acidentes. No Qual Comprar 2025, a tendência se repetiu, porém a diferença de preço entre os gêneros está menor. Em vários casos, há um empate técnico. Quem esclarece é Michel Tanam, gerente comercial da Minuto Seguros, responsável pelo levantamento de preços para o nosso especial.

“Nos últimos meses, as seguradoras podem ter observado um aumento na frequência ou no custo dos acidentes envolvendo mulheres em comparação com os homens. Com base nesses dados mais recentes, as empresas de seguro estão reavaliando o risco associado a cada grupo. Se as estatísticas atuais indicam um aumento no risco para o público feminino, isso pode levar a um ajuste nos preços das apólices para esse grupo, buscando equilibrar os custos dos sinistros com os prêmios cobrados”, disse.

Seguro do carro: 5 dicas importantes para fazer a melhor escolha

Convivemos já faz um bom tempo com os propulsores turbo e, mesmo assim, ainda tem muita gente que olha torto para eles. Mas será que o motor turbo de três cilindros é essa assombração?
Em termos de confiabilidade, o nível é o mesmo de qualquer outro propulsor. Desenvolvimento e construção seguem padrões idênticos de segurança. O “pé atrás”, muitas vezes, está ligado ao fator novidade e à adaptação à nova tecnologia. “A maior parte dos problemas que vêm à tona tem origem na falta de manutenção adequada, especialmente aplicação de óleo fora das especificações”, explica Pedro Scopino, professor de Mecânica e especialista na área pelo Senai.

Além disso, a principal função do turbo é ampliar o rendimento sem elevar o tamanho ou o peso do conjunto. Por isso, se o motorista souber dosar o pé, esse motor também é mais econômico. A contrapartida incômoda é que os três-cilindros vibram mais em razão da distribuição assimétrica de massas e forças e do número ímpar de cilindros. Por isso, fique tranquilo e desfrute das vantagens dos turbinados de três cilindros.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Teste: novo BMW X5, 1° híbrido plug-in nacional, anda muito e faz 21 km/l
Próxima Peugeot 208 GT: 5 razões para comprar e 5 para pensar bem