O Honda CR-V já não está no mercado brasileiro desde o fim da geração anterior, mas a nova já tem data para chegar. Prometido agora para janeiro, mas que deve ficar para pelo menos até o fim do semestre, o SUV voltará a ser vendido no Brasil, mas dessa vez com mecânica híbrida.
O CR-V será o terceiro produto eletrificado prometido pela empresa. Civic e Accord já vieram. O sedã grande, aliás, é quem vai ceder o conjunto motriz para o SUV.
O visual da atual geração não traz grandes novidades. As lanternas seguem escalando as colunas “C”, mas agora fazem um “L” na tampa do porta-malas. Pois é, ficou bem parecido com os SUVs da Volvo.
A frente segue o padrão usado pelos outros carros da Honda, com faróis finos ligados à grade formando um “T”. O SUV também ficou maior. Agora ele é 1 cm mais largo, 6,8 cm mais comprido e tem 4 cm a mais entre os eixos.
Por dentro, o visual é parecido com o que vemos em Civic, Accord e ZR-V. Painel de portas e frontal terão revestimento macio ao toque e emborrachado. Uma faixa horizontal, como a do Civic, terá acabamento em grelha para esconder os difusores do ar-condicionado.
Tem ainda multimídia com tela de 12,3 polegadas com conexão de celulares sem fio e o painel de instrumentos digital de 10,2 polegadas. O SUV ainda oferecerá freio de estacionamento eletrônico, sistema auto-hold, seletor de modos de condução no console central, carregador por indução e pacote de segurança Honda Sensing.
Trata-se do mesmo conjunto do Accord que combina um motor térmico 2.0 16V aspirado, que trabalha em ciclo Atkinson, de 145 cavalos de potência e 17,8 kgfm de torque, com outros dois elétricos. Estes ficam posicionados dentro de uma “caixa de câmbio” chamada e-CVT, que é o que transmite movimento para as rodas.
No caso do CR-V, a tração será nas quatro rodas, diferente do Accord, com tração somente dianteira.
Um dos motores elétricos trabalha como gerador de energia, enquanto o segundo é de tração. O último entrega 184 cv de potência e 34,1 kgfm de torque e é responsável por tracionar o modelo na maior parte do tempo.
O propulsor térmico movimenta as rodas apenas em velocidades de cruzeiro mais altas, quando entra em seu ciclo mais eficiente de trabalho e consumo, produzindo menos gases poluentes. De forma combinada, são 207 cv de potência.
Partindo do princípio de que a Honda pede R$ 332.400 pelo Accord, é difícil acreditar que o CR-V custe menos do que isso. Para se ter uma ideia, o principal rival do SUV seria o Toyota RAV4 Hybrid, vendido no Brasil por R$ 349.290.
As duas japonesas, no entanto, ficam bem acima dos rivais chineses. O BYD Song Plus, que é híbrido plug-in, custa R$ 229.800 enquanto o GWM Haval H6 híbrido sai por R$ 214 mil e o plug-in por R$ 269 mil.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews