Hezbollah lança foguetes contra posições das FDI perto da fronteira sul do Líbano; Israel revida


O ataque é uma retaliação ao assassinato do comandante do Hezbollah Fuad Shukr e do chefe do gabinete político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniya.
“O movimento libanês Hezbollah lançou uma salva de foguetes contra posições das FDI perto da fronteira sul do Líbano”, disse a fonte.
Em comunicado, o movimento disse que disparou dezenas de foguetes contra um assentamento fronteiriço israelense, em resposta ao bombardeio das FDI na vila libanesa de Shamaa.
Iranianos participam do cortejo fúnebre do falecido líder do Hamas Ismail Haniya, em Teerã, em 1º de agosto de 2024, antes de seu enterro, no Catar. O Irã fez procissões fúnebres com pedidos de vingança após o assassinato de Haniya, em Teerã, em um ataque atribuído a Israel - Sputnik Brasil, 1920, 01.08.2024

“Em resposta a um ataque do inimigo israelense à vila de Shamaa, que resultou no martírio de vários civis, os combatentes da resistência islâmica dispararam dezenas de foguetes Katyusha contra o assentamento […]”, relatou o movimento.

Israel revida

As FDI também declararam ter atacado posições do Hezbollah ao sul do Líbano em resposta ao bombardeio de seu território.

“Pouco depois dos lançamentos terem sido realizados, a Força Aérea Israelense atacou o lançador do Hezbollah, de onde os projéteis foram lançados, na área de Yater, no sul do Líbano. Além disso, a artilharia das FDI abriu fogo para eliminar ameaças nas áreas de Rmaich e Ramyah, informaram as FDI em seu canal no Telegram.

O Hezbollah prometeu uma resposta “definitiva” ao assassinato de Shukr, morto no subúrbio de Beirute na terça-feira (30). Ele era o principal comandante militar do movimento libanês, que declarou que o ataque israelense ultrapassou o sinal vermelho e que a rivalidade de décadas entre inimigos entrou em uma nova fase.
O Departamento de Estado norte-americano disse ontem (31) que o comprometimento de Washington com a segurança de Israel é firme e inclui a defesa de Tel Aviv em caso de ameaças do Irã.
A situação na fronteira entre o Líbano e Israel piorou desde a escalada das hostilidades entre Tel Aviv e o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, em outubro passado.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do país devido aos bombardeios israelenses. O Estado judeu informou que cerca de 80 mil residentes do norte de Israel se encontravam em situação semelhante.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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