Hezbollah ataca posições israelenses na fronteira com o Líbano


O movimento libanês Hezbollah atacou neste domingo (28) posições do Exército israelense nas cidades fronteiriças de Al Manara e Shtula. A informação foi dada em um comunicado divulgado à mídia pelo grupo.
“Os combatentes da resistência islâmica atacaram em 28 de julho de 2024 as posições das forças israelenses hostis dentro e ao redor do assentamento de Shtula”, diz o comunicado, acrescentando que todos os alvos foram atingidos com precisão.
Mais cedo, o Hezbollah também afirmou ter atacado posições militares israelenses e locais de reunião na cidade de Al Manara.
“Os alvos receberam ataques diretos e os que estavam sobre eles foram incinerados”, afirmou o grupo em comunicado.
Uma mulher palestina sentada nos escombros após um ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de novembro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2024

Os ataques ocorrem um dia após ataque aéreo contra a cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, atingir um campo de futebol, matando 12 menores de 10 a 16 anos e deixando 30 feridos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, culpou o Hezbollah pelo ataque e afirmou que o grupo “pagará um preço que nunca pagou”.
Em retaliação, na noite de sábado para domingo, a Força Aérea israelense atacou depósitos de armas e outros alvos do Hezbollah nas áreas de Chabriha, Borj El Chmali e Beqaa, Kfarkela, Rab El Thalathine, Khiam e Tayr Harfa.
O Chefe do Estado-Maior Israelense, Herzi Halevi, afirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão se preparando para o que chamou de “a próxima etapa dos combates no norte” do país, que afirmou que ocorrerá simultaneamente com as operações de guerra na Faixa de Gaza. Ele disse que as FDI agirão “com força quando necessário” para garantir que os civis regressem em segurança às suas casas em todo o norte, na Galileia e nas Colinas de Golã.
Em relação às acusações de Netanyahu, uma fonte de alto escalão do Hezbollah garantiu à Sputnik que o movimento não tem nenhum envolvimento com o ataque a Majdal Shams.
“Negamos envolvimento em qualquer ataque a Golã, na Síria ocupada, e não temos nada a ver com qualquer bombardeio na cidade de Majdal Shams”, disse a fonte.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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