Nozes: as nozes são excelentes fontes de proteína e gorduras saudáveis, e um tipo de noz em particular também pode melhorar a memória. Um estudo da Universidade da Califórnia (UCLA, na sigla em inglês) relacionou o maior consumo de nozes a melhores pontuações em testes cognitivos. As nozes são ricas em um tipo de ácido graxo ômega-3 chamado ácido alfa-linolênico (ALA), o qual também reduz a pressão arterial. É bom para o cérebro e para o coração.
Vegetais verdes e folhosos: vegetais folhosos como couve, espinafre, couve e brócolis são ricos em nutrientes saudáveis para o cérebro, como vitamina K, luteína, folato e betacaroteno. Pesquisas sugerem que esses alimentos podem ajudar a retardar o declínio cognitivo.
Chá e café: a cafeína, em sua xícara de café ou chá matinal, pode oferecer mais do que apenas aumento de concentração de curto prazo. A cafeína também pode ajudar a solidificar novas memórias. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins pediram aos participantes que estudassem uma série de imagens e, em seguida, tomassem um placebo ou um comprimido de cafeína de 200 miligramas. Mais membros do grupo da cafeína conseguiram identificar corretamente as imagens no dia seguinte.
Morangos, cerejas e mirtilos: os flavonoides, pigmentos naturais das plantas que dão às bagas suas tonalidades brilhantes, também ajudam a melhorar a memória, mostram as pesquisas. Um estudo feito por pesquisadores do Hospital Brigham e para Mulheres descobriu que mulheres que consumiam duas ou mais porções de morangos e mirtilos por semana atrasavam o declínio da memória em até dois anos e meio.
Peixes gordurosos: peixes gordurosos são fontes abundantes de ácidos graxos ômega-3, gorduras insaturadas saudáveis que têm sido associadas a níveis sanguíneos mais baixos de beta-amiloide — a proteína que forma aglomerados prejudiciais no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer. Tipos de peixe como salmão, bacalhau, atum light enlatado e escamudo são os mais indicados.
Se você não é fã de peixe, há outras fontes terrestres de ômega-3, como sementes de linhaça, abacates e nozes.
“O consumo excessivo de açúcar e de gorduras saturadas, como as incluídas em alimentos ultraprocessados, leva a desequilíbrios no organismo que afetam, em curto e longo prazo, o desempenho cerebral”, disse a nutricionista Juliana Vieira, citada pelo Metrópoles.
Fonte: sputniknewsbrasil