“Acho que particularmente ela o irritou no momento em que ela fala que os eventos dele são muito cansativos, que as pessoas saem entediadas, vão embora mais cedo. Isso o deixou bastante irritado e falando de uma maneira um pouco mais agressiva, um pouco mais desestabilizada e que a coloca em uma imagem mais presidenciável e ele como uma figura um pouco instável”, avalia.
“Esse medo dela sendo colocado junto, o tempo todo, com ‘Mas eu consigo, eu posso, eu sou um líder de que as pessoas ficam temerosas. A guerra na Ucrânia sequer teria ocorrido [com ele na presidência]. Eu vou reconstruir os EUA, fazer a América grande de novo’. Mas que nunca se coloca claramente em termos de planejamento. Isso eu acho que funciona bem com a base dele, mas eu não sei se isso traz para ele novos votos.”
“Ao não conseguir alcançar a fatia do eleitorado indeciso, que em última análise definirá o resultado da eleição, Trump se revela estagnado e com pouca chance de ampliar o número de votos a seu favor”, afirma.
Harris se saiu bem, mas ‘titubeou’ em questões complexas
“Caso ela tivesse tido outras posturas mais propositivas, teria se saído ainda melhor frente a um Donald Trump que ficou exaltado várias vezes.”
“No entanto, para sacramentar essa vitória ele precisa de outros fatores, como conquistar alguns [eleitores] independentes e impedir que a candidata democrata tanto conquiste os independentes quanto movimente a bolha de eleitores democratas.”
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Fonte: sputniknewsbrasil