Segundo o documento emitido pelos palestinos, o Hamas acolhe qualquer ação que apoie os esforços para interromper a agressão israelense e está “pronto para sentar imediatamente à mesa de negociações”.
Dentre os tópicos em discussão estão a liberação de todos os 48 reféns já no primeiro dia de cessar-fogo em troca de um fim à guerra e a retirada de tropas israelenses do enclave.
O movimento também afirmou que está pronto para abandonar o governo da Faixa de Gaza, com a criação de um comitê técnico independente formado por palestinos para administrar o território.
“Deve ser fornecida uma garantia de que o inimigo se comprometerá pública e explicitamente com o que for acordado, para que experiências passadas não se repitam”, reitera o Hamas.
Em troca dos 48 reféns, vivos e mortos, que permanecem sob controle das facções palestinas, Israel libertaria milhares de prisioneiros. Além disso, as Força de Defesa de Israel (FDI) suspenderiam as ações de conquista da cidade de Gaza e permaneceriam fora da cidade.
Ambos os lados se sentariam a mesa, sob supervisão norte-americana, e o cessar-fogo duraria enquanto continuassem as negociações.
O acordo, desta forma, contraria algumas das demandas feitas inicialmente pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, como o desarmamento do Hamas e o controle israelense do enclave, enquanto acata outras como a criação de um noivo governo, que não seja o Hamas nem a Autoridade Palestina, para governar a região.
Fonte: sputniknewsbrasil