Hamas propõe governo palestino independente no pós-guerra contra Israel


Durante negociações para um cessar-fogo, o grupo terrorista palestino Hamas propôs que um governo palestino independente administre os territórios palestinos ocupados após a guerra. Esse é um ponto crítico para as duas partes do conflito nas conversas que tentam encerrar os combates na Faixa de Gaza.

“Apresentamos a proposta de que um governo apartidário, com poderes nacionais, administre Gaza e Cisjordânia depois da guerra”, afirmou em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (12) Hossam Badran, membro do gabinete político do Hamas, sobre as negociações que contam com a mediação de Qatar, Egito e EUA.

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Oficialmente, Badran se negou a dar qualquer detalhe do que aconteceria depois da criação desse governo palestino.

“A administração de Gaza após a guerra é uma questão interna palestina que não deve sofrer nenhuma interferência externa. Não vamos falar em Gaza [após a guerra] com qualquer parte estrangeira”, afirmou.

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Porém, um líder do Hamas declarou à agência de notícias AFP, sob condição de anonimato, que a proposta, que também sugere a realização de eleições gerais nos territórios palestinos, foi apresentada aos mediadores.

A declaração coincide com a retomada das negociações entre Israel e Hamas e vem logo após o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciar que ambas as partes aceitaram um esboço de cessar-fogo elaborado por Washington.

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“Essas são questões difíceis e complexas. Ainda há lacunas a serem preenchidas, mas estamos progredindo. A tendência é positiva. Estou determinado a fechar este acordo e pôr fim a esta guerra, que deve acabar agora”, disse Biden em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (11).

O presidente americano afirmou que Israel não deve ocupar o território após o fim dos combates, uma questão sensível para Tel Aviv.

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Os planos pós-conflito foram uma das razões para a dissolução do gabinete de guerra criado após os ataques terroristas liderados pelo Hamas em outubro.

O órgão foi encerrado após os deputados da aliança de centro-direita Unidade Nacional, Benny Gantz e Gadi Eisenkot, renunciarem aos seus cargos. Na ocasião, ao anunciar sua saída, Gantz cumpriu a promessa feita no fim de maio de deixar o governo de emergência caso o premiê não apresentasse um plano para o pós-guerra no território palestino.

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Biden detalhou, no final de maio, uma proposta de três fases com o objetivo de alcançar um cessar-fogo, a libertação de reféns em Gaza e prisioneiros palestinos detidos por Israel, a retirada das tropas israelenses e a reconstrução do território palestino.

No domingo, o Hamas indicou uma concessão ao afirmar que aceitaria uma parte fundamental do plano dos EUA: abandonar a exigência de que Israel se comprometa primeiro com um cessar-fogo permanente antes de assinar o acordo.

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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na última quarta-feira (10) que ele estava comprometido em garantir um acordo de cessar-fogo em Gaza, desde que os limites de Tel Aviv fossem respeitados.

Desde o início da guerra, o premiê tem afirmado que o objetivo da guerra é aniquilar o Hamas.

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Fonte: gazetabrasil

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