Durante negociações para um cessar-fogo, o grupo terrorista palestino Hamas propôs que um governo palestino independente administre os territórios palestinos ocupados após a guerra. Esse é um ponto crítico para as duas partes do conflito nas conversas que tentam encerrar os combates na Faixa de Gaza.
“Apresentamos a proposta de que um governo apartidário, com poderes nacionais, administre Gaza e Cisjordânia depois da guerra”, afirmou em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (12) Hossam Badran, membro do gabinete político do Hamas, sobre as negociações que contam com a mediação de Qatar, Egito e EUA.
Oficialmente, Badran se negou a dar qualquer detalhe do que aconteceria depois da criação desse governo palestino.
“A administração de Gaza após a guerra é uma questão interna palestina que não deve sofrer nenhuma interferência externa. Não vamos falar em Gaza [após a guerra] com qualquer parte estrangeira”, afirmou.
Porém, um líder do Hamas declarou à agência de notícias AFP, sob condição de anonimato, que a proposta, que também sugere a realização de eleições gerais nos territórios palestinos, foi apresentada aos mediadores.
“Essas são questões difíceis e complexas. Ainda há lacunas a serem preenchidas, mas estamos progredindo. A tendência é positiva. Estou determinado a fechar este acordo e pôr fim a esta guerra, que deve acabar agora”, disse Biden em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (11).
Fonte: gazetabrasil