O grupo terrorista Hamas divulgou na noite de domingo (31) um
comunicado no qual “pede desculpas” à população da Faixa de Gaza pela guerra
que ocorre no enclave desde 7 de outubro, quando Israel iniciou uma ofensiva em
resposta a um ataque do grupo que matou 1,2 mil pessoas e no qual centenas
foram sequestradas em território israelense.
Segundo informações da agência Reuters, em “uma mensagem de
agradecimento ao povo” de Gaza, os terroristas reconheceram a “exaustão” do
povo local.
Apesar desse pedido de desculpas, o Hamas não manifestou
arrependimento pelos crimes que cometeu contra a população israelense, não se
pronunciou sobre os cerca de 130 reféns que ainda mantém em Gaza e afirmou que pretende
continuar a guerra.
Os terroristas disseram que o conflito deve seguir até que a
“vitória e liberdade” dos palestinos sejam garantidas e que tem buscado medidas
para aliviar as condições difíceis de vida em Gaza, como tentativas de “controle
de preços” na medida do possível, “dada a agressão em curso”, e que tem mantido
diálogo com “todos os componentes” da sociedade de Gaza, entre eles, outros
movimentos armados, “comitês populares” e “famílias” para “resolver os
problemas causados pela ocupação [como os palestinos chamam Israel]”.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, quase 33 mil pessoas morreram no enclave desde o início da guerra, mas Israel contesta esses números.
Fonte: gazetadopovo