Haddad projeta PIB acima de 3% e diz que inflação motivada pelo clima não se resolve aumentando juros


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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (11) que a alta dos juros não é uma solução eficaz para os efeitos climáticos sobre a inflação dos alimentos. Além disso, Haddad reafirmou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para acima de 3%. As declarações foram feitas durante um evento na sede do Ministério da Fazenda.

“A inflação preocupa um pouquinho, sobretudo em virtude do clima. Estamos acompanhando a evolução dessa questão climática. Efeito do clima sobre preço de alimentos e, eventualmente, preço de energia, faz a gente se preocupar com isso”, disse Haddad.

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“Mas essa inflação advinda desse fenômeno, não se resolve com juro. Juro é outra coisa. Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e vamos aguardar o Copom da semana que vem”, prosseguiu o petista.

Ainda de acordo com Haddad, a equipe econômica deve divulgar na semana que vem a nova projeção do PIB e as consequências sobre a arrecadação.

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“A atividade econômica continua vindo forte. Hoje tivemos um dado de serviços forte. Devemos divulgar nesta semana a reprojeção do PIB e as consequências sobre a arrecadação, possivelmente com um aumento da projeção para além do que estávamos esperando. Deve vir mais forte, possivelmente 3% para cima, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais, crescimento do PIB deste ano”, disse o ministro de Lula.

Até julho, a estimativa oficial do governo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 era de 2,5% no acumulado do ano. Essa previsão é revisada periodicamente pela área econômica.

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O Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central com base nas projeções de 100 instituições financeiras, aponta que o mercado espera um crescimento de 2,68% para a economia brasileira neste ano.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a equipe econômica revisará a previsão do PIB para 2024, após o crescimento de 1,4% registrado no segundo trimestre.

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Fonte: gazetabrasil

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