Haddad minimiza alta da Selic e diz que decisão foi “contratada” por Campos Neto


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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (24) estar “preocupado” com o atual patamar da taxa básica de juros (Selic), que subiu para 15% ao ano após a decisão do Banco Central tomada na última semana. Para o ministro, a taxa está “muito restritiva” e “muito acima da inflação projetada”.

Em entrevista à TV Record, Haddad minimizou a elevação de 0,25 ponto percentual anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira passada (18), destacando que a decisão já estava prevista desde a última reunião comandada por Roberto Campos Neto, ex-presidente do BC.

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“Essa alta foi contratada na última reunião da qual participou o Roberto Campos [Neto], em dezembro [de 2024]. É uma coisa que se chama ‘guidance’. É como se tivesse estabelecendo uma contratação futura da taxa […] Não dá para dar cavalo de pau em política monetária. Você vai perder credibilidade, o manche da economia. Tem que ter muita cautela”, afirmou o ministro.

Apesar das críticas, Haddad defendeu o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pediu tempo para sua gestão. “Estamos num começo de um mandato [de Galípolo], que carrega a memória do anterior [Campos Neto]. Ainda precisamos dar um pouco de tempo ao tempo”, declarou.

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O ministro também garantiu que o governo não pretende aumentar os gastos neste momento e sinalizou compromisso com o equilíbrio fiscal. “Vamos congelar o debate sobre aumento de gastos até encontrar o caminho da sustentabilidade dos gastos. Neste momento, nenhum aumento de gasto é bem-vindo, a não ser os imprescindíveis”, disse.

Para Haddad, o controle das despesas é essencial para impulsionar o crescimento da economia. “Se formos parcimoniosos, prudentes nas despesas, teremos mais crescimento. Hoje, temos que ser muito cautelosos. O Brasil tem chance de entrar num ciclo virtuoso”, avaliou.

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Na entrevista, Haddad também revelou que o governo trabalha em conjunto com o Banco Central, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades para ampliar a oferta de crédito imobiliário voltado à classe média.

“O que está faltando acontecer é o crédito imobiliário para a classe média, que ainda é pequeno na comparação internacional — na casa de 10% do PIB [Produto Interno Bruto]. Tem país, como o Chile, que é 30%. Temos uma avenida para percorrer e estamos nesse movimento”, afirmou.

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Fonte: gazetabrasil

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