Haddad avalia como “grave” colapso de bancos nos EUA, mas descarta risco sistêmico


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo acompanha junto com o Banco Central e instituições financeiras brasileiras a crise nos Estados Unidos, com a falência de dois bancos desde a última sexta-feira (10). Haddad afirmou que não vê risco sistêmico na situação, mas avaliou a situação como grave.

“É grave o que aconteceu. O Fed [Banco Central dos EUA] agiu no fim de semana e a autoridade monetária do Brasil vai ter que tomar alguma providência em virtude dos efeitos sobre as economias periféricas. Isso não esta claro ainda e nos vamos acompanhar ao longo dia. Eu e Gabriel Galípolo [secretário executivo do Ministério da Fazenda] estamos em sintonia com os bancos brasileiros e com o presidente do BC”, disse o ministro durante evento promovido pelos jornais “O Globo” e “Valor Econômico” nesta segunda-feira (13).

Para o ministro, a falência foi provocada por um ‘descasamento’ na carteira do banco, entre os títulos que tinha e a taxa de juros vigente na economia.

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“Qual é o limite que você tem para aumentar os juros sem desorganizar a economia como um todo, a quebradeira que pode vir de um descasamento das carteiras? Uma hora vai chegar a esse limite, e haverá mais dificuldade de buscar o centro da meta (de inflação) num período muito curto”, disse Haddad.

 

 

Fonte: gazetabrasil

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