O GWM Haval H6 GT foi eleito o veículo híbrido premium de melhor custo no Brasil em 2025 pelo Superguia Qual Comprar de Autoesporte. Isso significa que o SUV com apelo esportivo venceu 18 rivais, entre utilitários esportivos e sedãs de luxo, em critérios como preço, custo de manutenção, seguro e equipamentos — clique aqui para conferir o regulamento.
Esta é uma das maiores categorias entre as 20 do Qual Comprar 2025, sendo que a atual edição analisou mais de 180 veículos.
No caso dos carros híbridos, é importante dizer, que há duas categorias. A primeira, “Híbrido de Melhor Custo”, engloba modelos com preços de até R$ 250 mil e teve o Toyota Corolla Hybrid como vencedor.
Já a avaliação que rendeu a vitória ao GWM Haval H6 GT incluiu modelos com esse tipo de motorização e preços de até R$ 600 mil. Nas duas categorias, não importa o tipo de sistema híbrido aliado ao motor a combustão, desde que este tracione as rodas sozinho.
Se as versões regulares do H6 deixaram o bicampeonato passar, a configuração esportiva do SUV médio chinês assegurou ao menos uma taça para a GWM. O Haval H6 GT tem as mesmas especificações do PHEV34: 393 cv de potência, 77,7 kgfm de torque, tração integral e dois motores elétricos associados ao 1.5 turbo a gasolina. Porém, a calibragem diferente o leva de zero a 100 km/h em 4,9 segundos.
Além disso, o carro ostenta um jeitão cupê, tem detalhes escurecidos e imitação de fibra de carbono, e agora passou a contar com câmera de reconhecimento facial relacionada à memória da posição dos bancos. Tem, ainda, equipamentos de auxílio à condução e multimídia com tela de 12,3”. A autonomia em modo elétrico é um diferencial: 117 km. Assim como ocorre com os parentes diretos, a cesta de peças é cara, a não ser que você a compare com a de marcas de luxo alemãs. Por outro lado, tem seguro comedido e desvalorização baixa para um veículo híbrido.
Ponto positivo: Autonomia em modo elétrico e desempenho;
Ponto negativo: Acabamento e custos das revisões.
Primeiro (e único) híbrido plug-in da Audi no Brasil, o Q5 chega em duas variantes, sempre com o conjunto TFSIe formado pelo conhecido 2.0 turbo aliado a um motor elétrico para render 367 cv e 50,9 kgfm. A caixa S-Tronic de sete marchas e dupla embreagem atua com a tração integral quattro. Toda a linha é dotada de ar de três zonas, carregador de celular por indução, oito alto-falantes e painel digital de 12,3”. O luxo e requinte da marca cobram seu preço. A cesta de peças passa dos R$ 100 mil e as revisões são as mais caras da categoria.
Variante cupê do Q5 híbrido, o Sportback usa o mesmo conjunto mecânico. Segue o irmão também nas versões, nos equipamentos e, claro, nas altas cifras do plano de manutenção e do pacote de peças. Só o seguro é discretamente mais caro que o do parente próximo. O mesmo acontece com a desvalorização, o único ponto positivo entre os custos. Ao contrário dos rivais chineses, o Q5 PHEV não tem uma bateria gigantesca: são apenas 17,9 kWh, suficientes para autonomia elétrica de 38 km.
Renovado, o 330e plug-in une o motor 2.0 turbo a gasolina a uma unidade elétrica que ganhou baterias mais parrudas, de 19,5 kWh, que garantem alcance elétrico de 61 km. O conjunto entrega bons 292 cv de potência combinada, com zero a 100 km/h abaixo de 6 segundos. Para um carro com um quê mais esportivo na condução, as médias urbanas de consumo agradam: são 20,6 km/l. No que diz respeito ao pós-venda, o modelo tem orçamento de peças que merece atenção, assim como o seguro.
A opção Premium chegou ao Brasil em 2024 como a versão topo de linha do SUV híbrido. Além do design atualizado com os modelos da linha Ocean, a variante é a única com motor 1.5 turbo combinado a outros dois elétricos, o que resulta em 324 cv de potência combinada. Vem com nova central multimídia com display de 15,6″, painel de instrumentos de 12,3″, head-up display e equipamentos ADAS. Peças e revisões ficam na média de seus rivais da marca chinesa, já o seguro e a desvalorização são altos.
Nem mesmo os abastados descontos dados pela BYD fizeram a Shark, primeira picape PHEV do Brasil, decolar. No Qual Comprar, o modelo se destacou negativamente por ter seguro caro e depreciação elevada, mas as revisões estão na média e a cesta de peças é mais barata que a de seu colega de marca, Song Plus. O conjunto híbrido é formado por um motor 1.5 turbo a gasolina e outros dois elétricos, um em cada eixo. Combinados, geram 437 cv e 65 kgfm de torque. As baterias de 29,6 kWh garantem autonomia de 57 km no modo EV.
O SUV de sete lugares teve o preço reduzido e melhorou seu posicionamento. Também foi atualizado na parte de equipamentos e ganhou head-up display, alavanca de câmbio joystick, acabamento marrom e a dupla de telas que trazem instrumentos e multimídia. O conjunto alia motor 1.5 turbo a dois elétricos, gerando 317 cv. A bateria de 19,3 kWh garante 54 km de autonomia. Plano de manutenção e cesta de peças estão entre os mais competitivos da categoria, mas o seguro não. A desvalorização, por sua vez, passa dos 20%.
O jipão plug-in da marca chinesa tem um quê de Defender no desenho e estreia o conjunto mecânico formado por um motor 2.0 turbo e dois elétricos. Juntos, entregam 394 cv e 76,4 kgfm. O câmbio é automático de nove marchas e a tração, 4×4 sob demanda. Entre os destaques, é bem equipado, oferece acabamento sofisticado e tem bons atributos para o fora de estrada, como 22,2 cm de vão livre, 32º de ângulo de ataque e 33º de saída. Entretanto, a cesta de peças é assustadora e as revisões estão longe de serem acessíveis.
O sistema híbrido da Honda parece complexo, mas garante baixíssimo consumo de combustível — é possível rodar quase 30 km/l. O 2.0 a gasolina de 143 cv quase sempre atua como gerador, dando suporte ao motor elétrico de 184 cv para tracionar as rodas e fazer bonito no desempenho. O Civic híbrido carrega a excelente dirigibilidade de sempre, além de trazer o pacote Honda Sensing. Fazendo jus à fama da Honda, tem peças, revisões e seguro mais baratos da categoria. Pena que o preço de compra é proibitivo.
A sexta geração do SUV usa o mesmo conjunto eletrificado do Accord. Adiciona tração integral ao sistema com 207 cv de potência, só que a aerodinâmica resulta em um consumo abaixo dos 15 km/l na cidade. Carrega a boa reputação da marca, porém as peças são caras, principalmente na comparação com Accord e Civic. O seguro acompanha essa lógica. De forma geral na categoria, também tem desvalorização elevada. Em compensação, é muito bem equipado e tem um belo porta-malas.
Confortável e espaçoso, o sedã grande mantém o desempenho sóbrio que o cliente da marca japonesa espera. O motor híbrido igual ao do CR-V tem modos de funcionamento variados e é mais econômico, com média de 17,8 km/l no ciclo urbano. As peças são mais em conta que as do SUV e as revisões estão na média, contudo o seguro é caro. O nível de equipamentos é abrangente e acompanha o de seus parentes híbridos da Honda. A desvalorização é menor do que a do CR-V, mas ainda assusta.
O Grand Cherokee cresceu — em tamanho e preço. Tem proposta bem mais sofisticada para tentar justificar os R$ 550 mil. São mais de 40” em telas: quadro de instrumentos (10,25”), multimídia (10,1”), head-up display (10”) e retrovisor digital (11,8”). O motor 2.0, o mesmo da Rampage, atua com outros dois elétricos, formando tração 4×4 e entregando 380 cv e 65 kgfm. Mas o alcance em modo elétrico é limitado, de apenas 29 km. De quebra, o consumo ainda é ruim, a cesta de peças é cara e as revisões custam bem acima da média.
Veículo mais “acessível” da marca no país, o UX ganhou baterias mais leves e eficientes em seu conjunto híbrido pleno, que agora tem 198 cv — 14 cv a mais — em parceria com o conhecido motor 2.0 a gasolina. Com ele, faz até 17,3 km/l na cidade. O seguro fica dentro do esperado e a desvalorização é discreta, porém o custo de manutenção é de fabricante de luxo. Tem painel digital, ACC e Safety Exit Assist, que monitora o entorno, emite alerta ou até trava as portas ao perceber a aproximação de ciclistas ou motocicletas.
O SUV mais vendido da divisão de luxo da Toyota pega emprestada a reputação da marca. Porém, peças e revisões cobram seu preço. A família estreou a nova versão 450h+ PHEV para peitar Volvo XC60 e Audi Q5. Nela, dois motores elétricos trabalham com o 2.5 aspirado, com 308 cv combinados. A autonomia elétrica chega a 55 km. Pacote ADAS, bancos ventilados, sete airbags e som da grife Mark Levinson estão entre os itens de série. A desvalorização é baixa para a categoria. Ainda há versões híbridas sem recarga externa.
O maior e mais caro dos Lexus vendidos no Brasil foi o Carro do Ano Luxo 2025. Ele replica seu posicionamento no custo de peças e revisões, além de um seguro entre os mais altos da categoria. Compensa com depreciação bem baixa. A única versão dentro do teto de R$ 600 mil é a 500h F-Sport, que traz motor 2.4 turbo e outros dois elétricos para gerar 371 cv. No recheio, ar de três zonas, multimídia com monitor de 14” com conexão sem fio para celulares e sistema de som da grife Mark Levinson com 21 alto-falantes.
O estiloso sedã chama a atenção pelo consumo urbano: são 16 km/l. Nada mau para um híbrido regular de luxo, equipado com motor 2.5 aspirado de potência combinada de 211 cv. O pacote de equipamentos inclui dez airbags, sistema de saída de faixa, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão frontal e farol alto adaptativo, entre outros. As despesas com peças são elevadas, mas as revisões são baratas para a categoria. O seguro é apenas razoável para o segmento. Uma nova geração está a caminho.
O SUV médio acaba de voltar ao mercado brasileiro em duas versões híbridas plug-in com proposta mais rebuscada. O Outlander é importado com três opções de couro na cabine, bancos da segunda fila com aquecimento e ajustes próprios do sistema de ar-condicionado, painel de instrumentos digital em tela de 12” e pacote ADAS. O motor 2.4 é auxiliado por dois elétricos que somam 252 cv e 45,9 kgfm. O alcance em modo elétrico é de 58 km e o consumo urbano não é lá essas coisas: 11,6 km/l. As revisões ficam só na média.
O RAV4 é oferecido em versões híbrida plena ou plug-in. Na primeira, são 222 cv de potência combinada entre o 2.5 a gasolina e três motores elétricos. Já a opção com baterias recarregáveis mantém o 2.5, mas tem reforço de dois motores, que resultam em 306 cv e 55 km de alcance elétrico. A cesta de peças é cara, mas revisões em conta e desvalorização baixa seguem o padrão Toyota de pós-venda. Um novo RAV4 já foi mostrado lá fora e chegará aqui até o primeiro semestre de 2026.
O SUV da marca sueca já sente o peso da idade. Essa geração tem oito anos e até ganhou uma nova reestilização na Europa, que deve chegar por aqui até o fim do ano. Para completar, o SUV híbrido plug-in tem cesta de peças caríssima, revisões nada atraentes e valores de seguro pouco amigáveis. Em contrapartida, a desvalorização é razoável. O conjunto mecânico entrega força e eficiência. São 462 cv de potência, com consumo urbano de 28,9 km/l. Baterias de 18,8 kWh geram alcance elétrico de somente 48 km.
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Fonte: direitonews