Nesta segunda-feira (8), ocorrerá um evento raro: um eclipse solar total, sendo a última oportunidade até 2044 para observá-lo nos territórios dos Estados Unidos e México. No entanto, especialistas alertam para a importância de proteger os olhos durante essa experiência celestial.
O Dr. David Hinkle, presidente do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade Tulane, em Nova Orleans, ressalta que o eclipse terá duração de alguns minutos, mas os danos oculares podem ser permanentes.
“Não há momento seguro para observar o eclipse sem a proteção adequada”, adverte o Dr. Hinkle. Este aviso é válido tanto para aqueles que estarão na rota da totalidade, quanto para os que estarão em áreas onde o sol será parcialmente bloqueado. Treze estados americanos, desde o Texas até o Maine, serão agraciados com a totalidade do eclipse.
Hinkle explica que olhar diretamente para o sol durante um eclipse pode causar queimaduras na retina, resultando em danos oculares graves e até cegueira permanente. Por isso, é crucial utilizar óculos de eclipse certificados, que bloqueiam 99% ou mais da luz solar, conforme o padrão ISO 12312-2.
Além disso, ele sugere alternativas seguras para desfrutar do fenômeno, como o uso de visores estenopeicos, dispositivos caseiros que projetam a imagem do eclipse no chão, ou acompanhar a transmissão ao vivo pela NASA, disponível em seu site oficial a partir das 13h, Horário do Leste (ET).
Para aqueles que planejam registrar o evento através de câmeras, binóculos ou telescópios, Hinkle recomenda o uso de filtros solares apropriados para proteger os equipamentos e os olhos.
Quem estiver no Brasil não conseguirá observar o evento acontecendo no céu, mas a NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) e o Observatório Nacional estão organizando transmissões para o mundo todo poder acompanhá-lo.
É importante ressaltar que a precaução é essencial para evitar danos à visão durante esse evento único. Para mais informações sobre eclipses solares e lunares, os interessados podem consultar o Serviço Meteorológico Nacional.
Fonte: Comunicado de Imprensa da Universidade de Tulane, 3 de abril de 2024.
Fonte: gazetabrasil