‘Guerras com fins lucrativos’ dos EUA ameaçam aniquilação nuclear, diz mídia


De acordo com o jornal, os norte-americanos seguem colocando “lenha na fogueira” nos atuais conflitos, ao mesmo tempo que fazem investimentos pesados na indústria de defesa.
O jornal, citando uma pesquisa recente do Quincy Institute, mostrou que 57% dos eleitores americanos apoiam uma rápida resolução diplomática para acabar com o conflito na Ucrânia.
Apesar da insistência do Ocidente em fazer uma propaganda pró-guerra, a maior parte da população discorda da estratégia do fornecimento infinito de armas à Ucrânia, bem como o envio de armas nucleares aos países vizinhos.
Um dos motivos desta preocupação é o fato de bilhões de dólares dos contribuintes já terem sido usados para alimentar o conflito na Ucrânia, e encher os cofres dos fabricantes de armas dos EUA.
Bandeira dos EUA tremulando no Capitólio, em Washington, nos EUA, em 18 de julho de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2022

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Outra preocupação da população é o risco de uma aniquilação nuclear, já que as tensões aumentaram significativamente entre a Rússia e a Ucrânia, bem como entre os EUA e a China.
Contudo, o jornal destaca que a opinião pública tem pouco impacto nos EUA, pois os grupos empresariais mais influentes que dirigem a política externa são os fabricantes de armas do país que, por sua vez, exigem relações hostis com países como a Rússia e a China para justificar suas vendas.
Além disso, as indústrias de extração mineral também exercem grande influência, exigindo manter pelo menos 750 bases militares em 80 países para impedir que os cidadãos locais se oponham à exploração estrangeira de seus recursos.
Misseis Hawk, de fabricação norte-americana, dispostos em um museu em Seul, na Coreia do Sul, em 23 de dezembro de 2010 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2022

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Além disso, o jornal revela que 50 dos principais think tanks do país, 79% deles receberam dinheiro da indústria de defesa.
O Asian Times ainda destaca que o conflito na Ucrânia tem sido um “prato cheio” para a indústria de armas, já que contribui para a expansão da OTAN no Leste Europeu, exigindo que cada novo país da aliança compre armamentos de acordo com o padrão da OTAN.
Desta forma, os EUA preferem correr o risco de uma aniquilação nuclear para favorecer seus interesses comerciais e satisfazer o lobby de políticos, indústrias, organizações, a fim de garantir uma alta taxa de retorno sobre o capital de investimento.

Fonte: sputniknewsbrasil

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