Ele acrescentou que as hostilidades que já duram há três meses e tornaram o enclave palestino “inabitável”, com o povo de Gaza enfrentando ameaças diárias à sua própria existência.
O alto representante da Organização das Nações Unidas disse que dezenas de milhares de palestinos foram mortos ou feridos, enquanto as áreas para as quais eles foram orientados a se mover por segurança “foram bombardeadas”, sublinhando que tudo isso acontece “enquanto o mundo assiste”.
“Gaza tem nos mostrado o pior da humanidade”, disse Griffiths, observando que “a violência não pode resolver as diferenças”.
“Um desastre de saúde pública está se desenrolando”, acrescentou, citando a propagação de doenças infecciosas nos abrigos superlotados do enclave, enquanto as redes de canalização de esgotos não aguentam e acabam transbordando.
“É hora de as partes cumprirem todas as suas obrigações ao abrigo do direito internacional” para proteger civis e libertar reféns, argumentou Griffiths, pedindo aos líderes mundiais que usem toda a sua influência para “fazer isso acontecer”. “Essa guerra nunca deveria ter começado. Mas já passou muito da hora para ela acabar”, disse ele.
No final de novembro, Israel e o movimento Hamas concordaram com um cessar-fogo de uma semana, durante o qual 108 reféns israelenses foram libertados em troca de Israel libertar alguns prisioneiros palestinos.
Fonte: sputniknewsbrasil